1. Introdução

A necessidade de um serviço de diretórios advém do contraste entre a constante mudança da rede OSI como um todo e da necessidade de isolar (tanto quanto possível) o usuário da rede destas mudanças. Logo, um cliente de um serviço de diretório pode ver a rede OSI como uma entidade mais estável. Por exemplo, se a localização física de um recurso na rede é alterada, o usuário daquele recurso não será afetado pela mudança, desde que esteja usando um nome para referenciá-lo e não um endereço físico.

Outra necessidade para um serviço de diretório advém do desejo de prover uma visão mais ergonômica ("user-friendly") da rede. Por exemplo, o uso de apelidos, o oferecimento de um serviço de "páginas amarelas", ajudam a minorar a dificuldade de encontrar e usar informação na rede.

A CCITT e a ISO definiram um conjunto de padrões para um serviço de Diretório de rede [CCIa88] e [ISOa88]. Tais padrões especificam um sistema de Diretório distribuído que atende a consultas sobre objetos da rede. O Sistema de Diretório assim definido engloba uma base de dados constituída de nomes e, para cada nome, um conjunto de propriedades a serem associadas com aquele nome. Por exemplo, dado o nome de uma pessoa, em forma apropriada, um serviço de Diretório pode devolver um endereço eletrônico ou número de telex. O serviço de Diretório pode ser também usado para apoiar a definição de grupos de objetos, para autenticação de usuários e para funções de gerenciamento de redes, tais como registro da localização de aplicações.

Adicionalmente, além de permitir a seus clientes recuperarem informações, o serviço de Diretório tem mecanismos para atualizar e gerenciar a informação que contém.

Conceitos e Modelo