Neste trabalho vai ser estudado o papel da Internet na educação. Para fazer uma análise profunda e completa deste tema, não estudei apenas as vantagens deste tipo de ferramenta na educação, mas também como é que ela já está a ser aplicada, o que já mudou e o que ainda tem que mudar para tornar mais eficiente e eficaz a sua utilização e os possíveis inconvenientes dessa utilização. À partida, é possível prever que as escolas vão ter que estar melhor equipadas e os professores mais preparados.
A Internet é um sistema de dimensões gigantescas, que abrange todo o mundo e que tem potencialidades surpreendentes. Fisicamente, pode ser definido como um conjunto de interligações voluntárias entre redes. Suporta milhões de documentos, recursos, bases de dados e uma variedade de métodos de comunicação. Na minha opinião, se bem aproveitada, é a melhor oportunidade para melhorar a educação e a comunicação dos últimos tempos.
Interesse Crescente pela Internet
No passado, a Internet era povoada apenas por estudantes, académicos, militares e fanáticos por computadores. Com o aparecimento da World Wide Web no princípio dos anos 90, começou a ser mais simples aceder à informação contida na Internet. Só recentemente é que as escolas secundárias começaram a estar ligadas.
É difícil saber ao certo quantas pessoas já utilizam a Internet. Existem vários estudos já realizados mas muitos dos valores são contraditórios. As estatísticas sobre o número de utilizadores da Internet variam entre os 15 e os 60 milhões de utilizadores. Nos Estados Unidos, calcula-se que em 1996 já existiam entre 15 a 28 milhões de utilizadores. Na Europa é estimado que, na sua população de 520 milhões de pessoas, existam 5 milhões de utilizadores, em que 2 milhões são Britânicos. No início de 1997 a Dataquest concluiu que os utilizadores europeus representam 20% da população activa on-line. A Media Planning e a Marktest realizaram de Setembro a Dezembro de 1996, o primeiro estudo de quantificação do fenómeno Internet em Portugal. Concluíram que cerca de 510 mil pessoas têm possibilidade de acesso (cerca de 0,5% da população) e 268 mil utilizam-na frequentemente.
Figura 1 - Crescimento exponencial do número de utilizadores da Internet.
Ainda que apenas cerca de 1% da população mundial utilize a Internet, essa percentagem está a crescer rapidamente, especialmente na América do Norte e Europa. No momento em que todas as questões de segurança estiverem resolvidas e as transmições financeiras poderem ser garantidas, a Internet vai quase de certeza ainda aumentar mais, tornando-se num grande Centro Comercial electrónico. A Internet começa a interessar ao público em geral. Hoje em dia, todos os meios de comunicação falam da Internet e um grande número de novas revistas portuguesa surgiram para se dedicar apenas a esta nova Auto-estrada da Informação. Muitas empresas falam em ter uma Homepage e até nas telenovelas, filmes e séries televisivas é discutido o assunto. A Internet conseguiu a atenção do público e a sua rede cada vez se expande mais. Já mudou a noção de algumas pessoas de comunidade, formas de trabalhar e entreter e até já começa a alterar a sua relação com as autoridades. Já está a superar outros médias e dirige-se para as escolas. É necessário aproveitar o interesse crescente dos jovens pela Internet para passar a usá-la num contexto educativo.
Na generalidade dos países, nuns mais do que noutros, a Internet já está a ser utilizada nas salas de aula. Para já, é utilizada essencialmente no ensino universitário mas também já começa a ser usada em escolas primárias e secundárias. Esta nova ferramenta introduz algumas questões. Por exemplo, como pode ser a Internet integrada nos trabalhos e projectos escolares? Onde pode ser encontrada a informação relevante? Como podemos ter a certeza que a informação aí disponível é sempre relevante?
O que as pessoas estão realmente a fazer na Internet
Segundo uma pesquisa feita por Georgia Institute of Technologys Graphics, Visualization and Usability Center, as cinco actividades mais comuns na Internet são:
- Recolher informação (86%)
- Procurar informação (63%)
- Navegar (61%)
- Educação (52%)
- Comunicação (47%)
Quanto ao tipo de informação que os utilizadores da Internet mais procuram, segundo a Research Spectrum, uma empresa de estudos de mercado sediada em São Francisco, é na maioria:
- Entretenimento (51%)
- Notícias (41%)
- Produtos para o computador (41%)
- Viagens e Turismo (30%)
- Informações financeiras (26%)
Não há duvida que o professor, para além de tomar partido destes novos hábitos do aluno, pode ter um papel preponderante no encaminhamento deste, para que utilize a Internet de uma forma ainda mais eficiente.
Internet como um meio de Ensino
A utilização da Internet nas escolas pode ser visto como uma extensão da utilização de outros média no passado e no presente. Muitos professores utilizaram os jornais nas disciplinas de estudos sociais, de português, para desenvolver a capacidade de interpretação e para desenvolver a habilidade do aluno para seleccionar assuntos de interesse. Agora, os professores podem se virar para a Internet para realizar actividades semelhantes mas com muitas mais potencialidades. Por exemplo, é possível atingir um maior nível de interactividade e uma maior integração entre os vários elementos da matriz Multimédia como, por exemplo, a introdução de animação integrada com áudio e texto.
A Internet e outros meios de comunicação digital por rede já têm vindo a ser utilizada pelos professores para auxiliar o estudo de culturas diferentes, discutir e debater problemas sociais, consultar cientistas e autores, procurar informação em assuntos específicos, colaboração na pesquisa e publicar jornais.
Existem autores que prevêem mudanças radicais na educação e na escola, provocadas pela generalização da utilização da Internet. Em "Using the Internet for Education", Craig Cunningham, professor de história e filosofia da educação na Northeastern Illinois University, diz que "this traditional classroom is, as they say, history. As Internet access becomes nearly universal in schools, we are going to see classrooms replaced by arrangements of Internet terminals and tables. Increasingly, the classroom wont exist at all in a physical sense, because a class will consist of students scattered all over globe, whose only interaction with the instructor is electronic." A verdade é que já se encontram na Internet várias aulas on-line a nível universitário.
À partida, e para que as actividades pedagógicas baseadas na Internet sejam possíveis, é pedido aos professores uma série de requisitos. Primeiro, é necessário empenho a longo prazo. Segundo, é preciso ultrapassar obstáculos técnicos e assimilar uma série de informação. Os professores não só precisam de conhecimento geral sobre computadores e redes, como também precisam aprender a usar o e-mail, o ftp e a World Wide Web. Se eles pretenderem publicar material na rede ainda precisam dos conhecimentos básicos de HTML ou de um editor de texto de HTML, como por exemplo o FrontPage. Os professores ainda têm que ter uma noção da estrutura da Internet e de como os outros professores a têm usado. Terceiro, é necessário que o professor adquira cultura tecnológica, para desdramatizar o problema do controlo e se tornar o assistente da construção do conhecimento através desta tecnologia. Os professores temem a perda do controlo do processo educativo e que esse controlo seja transferido para outras pessoas, como os informáticos, especialistas em pedagogia e especialistas em média. Quarto, é necessário que os professores estejam à vontade com a utilização e potencialidade da Internet para poder guiar os alunos no novo mundo da informação, ajudando-os a construir e adquirir novos conhecimentos de forma a eles começarem a utilizar a Internet da maneira mais eficiente, não se limitando a surfar nela.
Quando souberem utilizar e estiverem cientes do está disponível na Internet, os professores precisam organizar a classe segundo os meios disponíveis (o número de computadores ligados em rede, por exemplo), planear as actividades e projectos, justificar o seu trabalho aos pais dos alunos e à população em geral e colaborar com os seus colegas. Existe pouca informação sobre a educação baseada nas telecomunicações e na sua avaliação. Quais os critérios para classificar um projecto de ensino com base na Internet de bom? Este é um assunto que podia e deveria já ser alvo de uma maior reflexão, uma vez que este começa a ser um meio importante de ensino.
Como estão os professores preparados para guiar de uma forma sensata e eficiente os alunos a utilizar a Internet, um meio a que eles apenas agora ganham acesso? Para adaptar a Internet à educação, os professores precisam de formação.
Os professores devem ter formação adequada, suporte e oportunidades para desenvolverem projectos. Na minha opinião, os alunos universitários que escolhessem a via de ensino deviam já ter este tipo de formação como curricular.
É necessário incentivar desde cedo os futuros professores a discutir e comunicar com outros professores. E isso só é possível se eles tiverem os conhecimentos básicos e tiverem nas universidades boas condições de ligação à rede. A Internet não é apenas uma nova ferramenta mas também um meio de comunicação. Os professores ou futuros professores podem comunicar com colegas geograficamente distantes e trocar experiências. Esta ideia de adquirir conhecimento através da comunicação tem que ser bem explorada para ser também transmitida mais tarde aos próprios alunos.
Muitos projectos têm vindo a ser implementados para introduzir nas escolas e bibliotecas acesso à Internet. Muitos dos financiamentos partem das próprias empresas. No Canadá, em Março de 1996, uma aliança de empresas de telecomunicações anunciaram um plano para ligar todas as escolas do país à Internet até o final do ano escolar 1996-97. A Microsoft e a Oracle estão a dar grandes donativos para equipar as escolas e as Bibliotecas com equipamento para responder à explosão da Internet. Bill Gates da Microsoft e a sua mulher anunciaram que estão a criar a "Gates Library Foundation", que irá gastar 200 milhões de dolars nos próximos cinco anos para levar computadores e acesso à Internet a Bibliotecas públicas em zonas pobres. A Oracle anunciou que vai dar 100 milhões de dolars a uma nova fundação sem fins lucrativos, "Oracle Promise", que pretende colocar nas escolas Norte Americanas, em todas as secretárias, um NC (Network Computer).
Com o objectivo de levar a Internet até pelo menos 5 salas de aula e à biblioteca em todas as escolas dos Estados Unidos, NetDay é um projecto que imobilizou cerca de 500 mil voluntários em 40 estados Norte Americanos para abastecer 40 mil salas de aula em apenas um ano. O projecto NetDay tem o apoio de vários membros governamentais, incluindo o presidente Bill Clinton.
A Comissão Europeia criou também o NetDay Europa 1997 para estimular a utilização pedagógica da Internet na escola. O Netday é dirigido às escolas dos ensinos primário e secundário e escolas profissionais. Os objectivos desta iniciativa, segundo a página oficial do projecto, são:
Na Europa, também tem vindo a ser desenvolvido outro projecto. O projecto European Schoolnet. Este é um projecto desenvolvido por representantes de 15 ministérios da Educação dos diferentes estados membros. Os principais objectivos são:
- Apoiar a implementação e a expansão da rede telemática de escolas na Europa;
- Encorajar o desenvolvimento de recursos Multimédia no ensino, nomeadamente da Internet;
- Apoiar o desenvolvimento profissional dos professores com vista à inclusão do uso de novas tecnologias na sala de aulas;
- Providenciar serviços de informação de qualidade para as escolas, assegurando uma utilização amigável e apoiando a sua integração no processo de ensino e aprendizagem.
Em Portugal, o Programa Nónio, lançado em Novembro de 1996, tem sido o representante português deste grande projecto. Este é o novo programa de Tecnologia de Informação e Comunicação criado pelo Ministro da Educação. Segundo uma comunicação do Secretário de Estado da Administração Educativa, Guilherme dOliveira Martins, os objectivos do programa são:
"Apostamos no reforço dos meios informáticos, na formação contínua de professores, na produção de software educativo e no incentivo à participação em redes de comunicação. (...) O programa Nónio visa mobilizar recursos, criar condições e conceder incentivos. (...) Está em causa educar melhor numa Sociedade de Informação (...)".
Já cerca de 400 escolas portuguesas têm endereço electrónico e foi posto à sua disposição a Rede Nónio, um servidor para as escolas poderem albergar as suas páginas em HTML.
Páginas Educacionais na World Wide Web
A World Wide Web é uma tecnologia muito interessante uma vez que permite não só o texto como também gráficos, imagens, áudio, vídeo e animação. Nos últimos três anos os Motores de Procura tornaram a sua utilização extremamente simples.
Um bom exemplo de páginas interessantes na World Wide Web para utilizar nas aulas como ferramenta de referência básica são os FAQ ("frequently asked questions" sobre um dado tópico). Existe até a List of USENET FAQs que é praticamente uma enciclopédia completa e actualizada.
Uma página muito interessante é a HISTORY OF WESTERN PHILOSOPHY FROM 1492 TO 1776 que nos transporta para umas aulas interactivas sobre a filosofia ocidental dos séculos XV a XVIII. À medida que o aluno vai lendo, pode escolher o que prefere estudar e com que profundamente. No final, existe mesmo a proposta para a realização de um trabalho, conselhos de como deve ser feito e temas sugeridos.
Outra página que considero muito importante é a Discovery Online. É a página do canal "Discovery Channel". Trata de assuntos muito recentes que podem tornar mais interessante qualquer aula de Ciência. Achei especialmente interessante a parte sobre a chegada a Marte, a página Discovery Online -- Mars Mission Intro, que está sempre actualizada com as novas fotografias. Este é um assunto que desperta a atenção da generalidade dos alunos. Ainda sobre Marte, este Site apresenta ainda no Discovery Online, Discovery News, a notícia em áudio. Existem listas de outros Sites educativos muito interessantes. A nível de exemplo, pode ser consultado Directório de Marcas que apresenta uma série de páginas interessantes para o ensino da matemática.
Internet como auxiliar da Investigação e Desenvolvimento
As empresas Europeias tradicionalmente têm tendência para recuar perante o risco. Os agente de inovação têm tido uma série de obstáculos neste continente. Falta de coordenação de esforços, financiamento estatal e privado e o ambiente jurídico e regulamentar são alguns desses handicaps. A nível dos recursos humanos, a formação e a mobilidade são insatisfatórias. O nível e a divulgação da formação técnica na Europa são ainda inadequados. O ensino das disciplinas científicas tem muito pouco conteúdo tecnológico; a formação dos professores não acompanha os avanços da ciência; são ignoradas com bastante frequência as comunicações essenciais ao trabalho de equipe e ao intercâmbio com pessoas de diferentes campos.
Apesar dos progressos alcançados com a criação do Mercado Único, há ainda muitos obstáculos à mobilidade de pessoas e à transferência de ideias. As mercadorias, os capitais e os serviços movimentam-se com mais facilidade do que as pessoas e o know-how.
A Europa dedica menos do seu PIB à Investigação e Desenvolvimento do que os Estados Unidos e Japão: 2% em 1993 comparados com os 2,7% dos Estados Unidos e Japão. A comunidade tem também, proporcionalmente menos cientistas e técnicos de informação: 0,4% comparados com os 0,8% dos Estados Unidos e 0,9% do Japão.
Figura 2 - Percentagem do Produto Interno Bruto dedicado à Investigação e Desenvolvimento e Percentagem de Cientistas e Técnicos de Investigação na Europa comparado com os Estados Unidos da América e com o Japão.
Dentro da Europa, Portugal ainda se encontra numa situação mais desfavorável. No entanto, muitos esforços têm vindo a ser feitos. Quanto à regulamentação, foram feitos progressos com o publicação do livro branco e do livro verde para a sociedade de informação.
Entre estes problemas, os problemas de mobilidade, comunicação e falhas no conteúdo tecnológico do ensino podem ser reduzidos através de uma utilização eficiente da Internet. A Internet pode, assim, vir a ser uma boa oportunidade para diminuir estas diferenças entre Europa e Estados Unidos e Japão.
Alguns autores mais cépticos consideram que a Internet está apenas a ter um impacto que será limitado, tal como outras tecnologias no passado como a projecção de filmes e as calculadoras, que apenas afectaram os processos de educação periféricos.
Para Tim Philips, comentador sobre tecnologias, "A Internet é um falso profeta. A Net Tem tudo a ver com dados, e nada a ver com informação. Está mal estruturada, mal pensada e mal apresentada. Para quem quer retirar boa informação de um computador, mais vale dar uma vista de olhos aos bons títulos educacionais actualmente existentes em formato CD-ROM, e não na Internet". Não estará ele a ser simplista? E a, por exemplo, esquecer as potencialidades de comunicação que a Internet introduz?
Actualmente, o acesso à Internet não é assim tão alargado ou acessível. Um computador e um Modem custam mais de 250 contos. À partida, vários lares não têm condições para despender esse montante. Se a Internet vier a ser a ferramenta educacional mais importante no futuro próximo, grande parte da população não poderá dispor de um computador em casa e ficará privada de parte dos seus benefícios.
Vários estudos feitos demonstram que as crianças pobres têm tido também uma escolaridade mais pobre. Será que a Internet não vai acentuar mais estas diferenças? Corremos o risco de construir uma sociedade ainda mais dividida.
E ainda se pode colocar outra questão: será que os estados vão conseguir assegurar o acesso a esta tecnologia a todos os estudantes? Penso que, pelo menos caminhamos para isso.
Problema da veracidade da Informação e dos Direitos de Autor
A Internet é uma rede anárquica onde, literalmente, tudo vale. É possível dizer e publicar qualquer coisa, sem qualquer resposta crítica ou qualquer controlo editorial sobre o conteúdo. Num exemplo caricato, imaginemos uma "Sociedade da Terra Plana" que afirma na sua página da Internet que o planeta terra é plano. Esta página fica disponível a qualquer aluno de Geografia nas mesmas condições que a página da NASA, onde são apresentadas fotografias de Satélite a demonstrar que a terra é redonda. O acesso ilimitado à Internet pode deturpar a informação, em vez de a enriquecer.
Ainda surge outro problema: qualquer informação, depois de já ter passado por várias pessoas pode mudar de conteúdo. Existem informações na Internet que, mesmo não sendo este o seu objectivo, já se encontram distorcidas, longe da realidade.
Será que este problema vai levar a que os professores não dêem espaço e liberdade aos seus alunos para explorar a Internet e apenas lhes possibilitem um acesso rigidamente controlado e supervisionado? Na minha opinião, esse comportamento poderia actuar como uma antítese às principais vantagens da introdução da Internet como ferramenta educacional.
Finalmente ainda existe outro problema: os direitos de autor. Muitos autores deixaram de colocar, ou nunca chegaram a colocar, artigos relevantes pelos problemas levantados pela impossibilidade de garantir os direitos de autor na Internet. Por exemplo, qualquer pessoa pode aceder a essa informação gratuitamente, podendo deixar de comprar os livros, e copiar o seu conteúdo.
Hamilton, Annette. Revista "ZDNet AnchorDesk" "What People Are Really Doing On the Web". 30 de Junho de 1997.
Cortelazzo, Iolanda B. C. Universidade de São Paulo. "Undergraduate studentes use Internet to discuss Education and Media". Brasil.
Cunnigham, Craig A. Northeastern Illinois University. "Using the Internet for Education". Estados Unidos da América. 8 de Março de 1996. http://www.neiu.edu/~ccunning/int4ed.html
Cyber.net nº21. "Quem utiliza a Net?". Março de 1997.
Egnatoff, William J. Faculty of Education. Queens University. "Preparing Teachers for Effective and Wise Use of the Internet in Schools". Canada. 1996 http://educ.queensu.ca/~egnatoff/papers/INET_96.HTML
Innovation. "A inovação num colete de forças" http://www.adi.pt/newsl.pt/it_esp/innovati.html
Nónio - Século XXI http://www.depgef.min-edu.pt/nonio
PC Magazine. "Technology High - Education investement tops the high-tech agenda". 7 de Janeiro de 1997.
Pereira, Duarte Costa. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. "Tecnologia Educativa e Formação de Professores" em "Novas Metadologias de Informação". Porto Editora. 1995
Topping, Richard. PC World nº176. "As Crianças da Revolução". Junho de 1997.
© Teresa Barros 1997