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A evolução das recordações
Parece incrível, mas a capacidade humana de fixar informações vem desde antes do nascimento. Já na barriga da mãe, o bebê é capaz de perceber estímulos e os reconhece mais tarde. Os acordes de uma música e a voz dos pais são as primeiras lembranças que se formam. Logo após o nascimento, a quantidade de informações retidas é pequena até porque as conexões cerebrais não estão totalmente desenvolvidas. No primeiro ano de vida, portanto, a criança tem uma péssima memória, mas uma grande capacidade de atenção. Ela fixa somente acontecimentos a que ficou mais exposta. A lembrança dessa época da vida será praticamente zero. Entre os três e quatro anos, época em que a fala está mais desenvolvida, a capacidade de memorização também melhora. Aos 12 anos a memória está praticamente igual a de um adulto. Ou seja, a atenção diminui, mas a capacidade de reter informação aumenta. Após os 40 anos, acontece o oposto do que ocorre na infância. A atenção diminui sensivelmente e, com isso, o registro das informações fica comprometido.
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