Em um primeiro momento, a tendência é sempre utilizarmos novas tecnologias de uma maneira tradicional,conhecida, para só então percebermos a real extensão das possibilidades do novo meio.
Na EAD devemos tornar o computador um acentuador de cognição,
tornando o aprendizado mais eficiente. Para isto, faz-se necessário
investigarmos, primeiramente, em que medida o uso deste meio tecnológico
altera o próprio processo cognitivo.
Desperta meu interesse e de diversos colegas, interessados na informática
educativa, o desafio de construir projetos de informática e EAD
embasados em teorias não tecnicistas. Embora utilize-se o termo
educação a distância, a maioria das pessoas não
descartam momentos presenciais dentro dela. A necessidade do contato humano
"pessoal" é muito forte em nossa cultura.Esta mudança é
de grande importância aos educadores.
É interessante ressaltar que a não presencialidade se faz presente em diversos momentos do nosso cotidiano, como nas conversas telefônicas, nas trocas de correspondência, etc.
Nosso principal interesse no desenvolvimento da disciplina Teleducação está em conhecer como as teorias do conhecimento e as ferramentas tecnológicas podem se relacionar, cooperativamente, no desenvolvimento de propostas de aprendizagem com ênfase na interação e na construção do conhecimento.
Quando fala-se em interação, remete-se o pensamento a Teoria de Mediação desenvolvida por Vygotsky, através da Zona de Desenvolvimento Proximal. Nessa medida, o professor ou a tecnologia, atua como mediador e consequentemente, interage na construção do conhecimento do aluno. Para complementar, falar em interação também remente a Piaget.
As tecnologias em si não tornam as aulas mais dinâmicas ou os alunos mais participantes. O que fará isto são os pressupostos teóricos e atitudinais que guiam o professor.
Um ambiente pode ser construído com adequação para uma intensa interação e alto nível de cooperação, e não haver uma construção cooperativa real, como acontece em diversos casos.
Talvez o ferramental tecnológico seja o grande motivador e influenciador da EAD nos dias atuais. Acredito que a EAD nunca tenha sido tão discutida e contextualizada em função dos diferentes meios tecnológicos.
Completando a idéia do colega, considero importante lembrar que o aluno deverá estar preparado e corretamente orientado para participar de EAD. Caso contrário, certamente será um mero observador ou simples coletador de informções, sem interagir e contribuir para o desenvolvimento do trabalho. Por outro lado, vale ressaltar a necessidade de que essa orientação se dê de forma a possibilitar ao aprendiz a liberdade de cometer erros e refletir sobre os mesmos.Sem esquecer que o professor também precisa rever alguns hábitos e preparar-se para essa tecnologia, inclusive, se permitindo errar.
O grande desafio é dotar a EAD de tecnologias economicamente viáveis que possibilitem a integração do aluno ao ambiente de aprendizagem.
Um outro grande desafio a ser vencido pela EAD trata-se de criar recursos para se intervir no momento certo, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada estudante, promovendo, assim, a construção do conhecimento.
A respeito das tecnologias podemos dizer que por mais que elas sejam tecnicamente atrativas, não serao eficientes se seu uso não for fortemente embasado por um planejamento pedagógico bem constuído. Mesmo assim, devemos conhecer profundamente as tecnologias para que, ao realizar o planejamento pedagógio possamos visulizar qual melhor se adequa ao objetivo do curso em questão.
A Ead quebra o paradigma do professor detentor do conhecimento, pois
o aluno,através de pesquisas, acesso ilimitado as aulas e interação
com os colegas e demais participantes, é capaz de construir seu
próprio conhecimento. Isso faz com que o professor tenha que estar
preparado para "lidar" com essse novo modo de aprendizado, principalmente,
para transformar em conhecimento aplicãvel o volume de informação
à disposição do aluno. Entretanto, ainda percebe-se
resistência por parte dos professores em relação ao
uso das tecnologias. Alguns ainda acreditam que o computador é um
concorrente. Como alterar está situação?
A única maneira que vejo é uma mudança drástica
de cultura. Porém, todos sabemos que esto isto não pode ser
feito de uma hora para outra, uma vez que envolve diferentes situações.
O professor não pode ser mais definido como o principal detentor
de conhecimento numa sala de aula. O professor justamente pela sua magnitude
no cenário do ensino/aprendizagem 'precisa' estar motivado o suficiente
para repassar o novo ambiente para o aluno. É uma situação
top down.
Para desenvolver um curso à distância é preciso delimitar os possíveis alunos (definir público alvo), as condições de sua máquinas e conhecimento técnico. Para que os recursos usados durante o curso não estejam além das possibilidades do aluno, o que é desmotivante, ou para que não se deixe de explorar ferramentas disponíveis. Mas, se o curso será disponível para todos indiscriminadamente via web, como delimitar público-alvo? Esta tarefa passa para o aluno, que vai, dentre os cursos existentes, verificar quais se adaptam as suas condições tecnologicas e cognitivas.
Independentemente da tecnologia utilizada, a combinação da educação presencial e EAD pode gerar modos de interação nunca antes imaginados. Ou seja, desde compartilhamento e construção coletiva de textos e desenhos até a possibilidade de comunicação síncrona ou assíncrona de pessoas que normaçmente estriam isoladas espacial ou temporalmente.
Em EAD todos os recursos valem, na medida em que consideramos proporcionar que diferentes pessoas em diferentes lugares possam ter uma forma de estudo. Porém um cuidaddo constante deve nortear todas as escolhas: a preocupação com a efetiva aprendizagem.
Considerando as informações que tenho sobre EAD, acredito que para ser positiva e ter desenvolvimento efetivo, deverá ter inicialmente um momento presencial, ou um encontro síncrono não presencial agnedado no ínicio do curso, onde o grupo estabeleça suas combinações e códigos para o trabalho que irá se desenvolver.
Técnicas de EAD realmente eficientes devem promover a aprendizagem do aluno. Não se trata apenas da utilização de tecnologia em substituição ao ensino tradicional.
A reprodução de textos de livros, ou a criação de outros textos com a cara dos de livros têm sido bastante frequentes em ambientes de EAD. Ainda assim vale a proposta como oportunidade de oferecer o ensino. Mas para nós, que estamos buscando aprimorar nossa capacidade de participar como parceiros na aprendizagem, o foco principal que deve nos orientar é a aprendizagem e não a simples oferta de ensino.
Dentro disso é importante a motivação dos alunos e estímulo do professor, para que a EAD não se perca num monólogo (coletivo ou não).
Vou me deter a falar sobre esta ferramenta que ora utilizamos (equitext).
Construir algo coletivamente, que se auto-organize (pensei em Piaget e
Prigogine), se é que se auto organizará? E se isto acontecer,
veremos aqui um exemplo claro de ordem surgindo a partir da desordem....Também
me veio a idéia de acoplamento estrutural - isto é, as interações
que acontecem entre sujeitos, e entre sujeitos e ambiente, de maneira a
transformar, de forma sustentável, um ecossistema (no caso) cognitivo
-(Maturana e Varela), onde as unidades (nossos parágrafos) vão
se acoplando e constituido um todo estruturalmente organizado, e este todo
a cada momento sendo parte, a medida que ele se acopla a outras estruturas.
A possibilidade da auto-organização sugere, por outro lado,
que tecnologias de EAD conformem ambientes em rede, com capacidade de resposta
aos problemas de acesso à educação. Em um país
chamado Brasil. enfrentar a exclusão é, talvez, o maior desafio
em Ensino a distância.
Essa organização faz parte da aprendizagem e da construção
do conhecimento.
A Educação a Distância EAD, no Brasil vem tomando
cada vez mais espaço nos meios de comunicação e Universidades.
As ferramentas utilizadas, estão em desenvolvimento, mas é
importante salientar aos Educadores que quando da preparação
do material a ser utilizado pelos alunos devem também oportunizar
sua participação.
Uma preocupação tem estado presente em minhas reflexòes quando leio, escuto ou participo de conversas sobre EAD: Como incluir, em algum grau pelo menos, o comportamento questionador que podemos ter quando estamos na sala de aula com nossos alunos?
De imediato, penso nas possibilidades infinitas que as tecnologias digitais abrem à aprendizagem. Penso em Pierre Lévy, em comunidades conformando inteligëncias coletivas, em "redes fractais" de cooperação, em "conhecimento por simulação". E, principalmente, em Piaget, no rastro dos "possíveis", como cenários dinâmicos que cada sujeito pode atualizar.
Neste sentido, Piaget (em estudo sociológicos), nos diz que a medida que interagimos com um coletivo nos constituímos como "nós" de uma rede complexa.
Na minha opinião tudo o que foi escrito pelos colegas a respeito da aula de hoje constiutui de grande importância pois foi a maneira como cada um sentiu, epelo que se pode observar muito positivo.
Teleducação é uma matéria importantíssima e de muita atualidade. Penso aprofundar bastante meus conhecimentos , nesta área tão rica.À medida que aprofundamos nossos conhecimentos nos engajamos à sociedade atual EAD desperta meu interesse, pois busco alternativas que motivem os alunos e torne o ensino mais prazeroso.Não só mais prazeroso, mas também mais ágil. Não podemos deixar, porém, de analisar experiências de insucesso em EAD, relativamente à "agilidade". Alguns estudantes, ao verem-se "livres" para dispor de seu tempo, acabam por "perdê-lo" em outras atividades, prejudicando, assim, sua caminhada.
A quantidade de mídias instrutivas em EAD enriquece o ambiente. Entretanto, cada curso influenciado pela sua clientela, região, ... implica na escolha da mídia instrutiva que efetivamente satisfaça as necessidades. Em função da cultura, recursos econômicos nossas Universidades ainda estão acanhadas frente ao novo quadro da EAD. Assim, sinto necessidade do aprendizado mais aprofundado quanto a utilização de diferentes ferramentas para a criação de diferentes ambientes.
Uma nova tecnologia que está sendo utilizada em EAD é a realidade virtual, que permite a construção de ambientes reais ou imaginários em 3D.
Ambientes virtuais em 3D incluem em uma aula tradicional vários fatores que propiciam uma aprendizagem ativa. Entre eles, a possibilidade de manipulação de objetos virtuais, a sensação de imersão no ambiente, sendo possível um alto grau de interatividade.
Contudo, devemos elaborar estratégias efetivas para incentivar
a interação com os objetos que integram um ambiente em 3d.
Por isto é mais interessante que este mundo virtual seja construído
cooperativamente.
Realidade virtual cria possibilidades de simular novos mundos cognitivos.
E isso implica em estar aberto a novas maneiras de conhecer.
gerou grande preocupação na utilização dos
recursos preciso descobrir rapidamente estou atrazada
Não acho que você esteja atrazada, você esta em
um processo de desenvolvimento e gradativamente ira se apropriar das ferramentas
necessárias para sua assimilação penso que na aula
de hoje o grande mérito foi o novo olhar criado com relação
ao ensino a distância, o uso da tecnologia na educação,
sua importância na construção cognitiva usado de maneira
correta com técnicas adequadas sem sobrecarregar e sim como fonte
de motivação do aluno.
O EAD não é somente uma fonte de motivação
do aluno, pois muitas vezes é também a única forma
de desenvolvimento cognitivo.
O EAD encurta distâncias e disponibiliza o tempo real.
Razões para o uso do EAD:
Na EAD devemos tornar o computador um acentuador de cognição,
tornando o aprendizado mais eficiente.
Para isto, faz-se necessário investigarmos, primeiramente, em que medida o uso deste meio tecnológico altera o próprio processo cognitivo.
Estudos como esse já estão sendo feitos, principalmente no que envolve a geração que está se formando dentro da realidade digital. Segundo pesquisa realizada pelo estudioso Don Tappiscot (com internautas entre 4 e 20 anos), a EAD em conjunto com a Internet estimula para a formação de indivíduos mais críticos e empreendedores. Pessoas que compartilham informações, construindo o conhecimento.
Para tanto, cada um de nós deve iniciar uma tomada de consciência
sobre cada uma das práticas, tradicionais ou não, que realizamos
para que, de fato, o uso da tecnologia e da comunicação produza
um conhecimento compartilhado e sem hierarquias.
Na EAD devemos tornar o computador um acentuador de cognição,
tornando o aprendizado mais eficiente.
Para isto, faz-se necessário investigarmos, primeiramente, em que medida o uso deste meio tecnológico altera o próprio processo cognitivo.
Este tipo educação será muito aproveitado,no momento em que as condições dos estudantes forem suficientes e todos tiverem acesso as tecnologias, o que ainda é muito distante da maioria da população.
Portanto, a coisa toda deve começar por não ter medo de aprender: fazer desta tecnologia, nossa aliada na construção de um mundo mais justo.
Não posso encerrar a minha participação se registrar
meu entusiasmo pela possibilidade de iniciar minha caminhada em EAD.
Conforme Morin, o antagonismo é matéria de fecundidade.
Esse movimento complementar, por vezes antagônico, desvela as diversas
faces do nosso grupo. Lindo!