O breakout box é uma ferramenta de teste portátil utilizada para verificar a condição dos condutores, a nível de interface física, entre um equipamento terminal de dados (DTE) e um equipamento de comunicação de dados (DCE), entre dois DTEs ou entre dois DCEs. Com o equipamento, é possível modificar o estado de um ou mais condutores ou o caminho de um condutor para outro, de modo a se realizarem testes sobre eles.
Existem dois tipos de breakout box: passivo e ativo.
O breakout box passivo é o tipo mais simples. Possui vários LEDs que indicam o nível de tensão do condutor, e tem a capacidade de monitorar um conjunto ou todos os condutores em uma interface física.
O breakout box ativo, por sua vez, possui, além das funcionalidades do passivo, pontos de sonda de sinal para os lados DTE e DCE do dispositivo e fontes de voltagem, que permitem ao usuário simular qualquer um dos sinais condutores. Além disso, contém um conjunto de switches que podem ser usado para capturar dados e linhas de controle da interface física.
Como o breakout box ativo possui a capacidade de sinalização e simulação de sinais de controle, pode ser utilizado em uma variedade de situações onde um dispositivo passivo não tem utilidade. Uma das aplicações do equipamento ativo é na análise de pinos de um cabo, que permite encontrar pontes, aberturas e continuidade dos condutores. Pode ser usado também para determinar requerimentos de cabeamento necessários para tornar compatíveis dispositivos que possuem sinais de controle incompatíveis, entre outras funções.
Este equipamento é usado para transmitir mensagens de teste para DTEs e DCEs locais ou remotos, de modo que possa ser verificada a qualidade de um circuito ou de um cabo e a operação do equipamento de comunicação e dos dispositivos terminais que estão conectados ao circuito.
Existem dois tipos de geradores de padrão:
Esta ferramenta pode ser colocada entre um multiplexador de canal e um computador conectado, de modo a determinar se o multiplexador está operando corretamente. Com o envio de uma mensagem para o terminal, é possível verificar se o segmento de rede está operando corretamente. É possível também monitorar o fluxo de dados entre o terminal e o multiplexador e entre o multiplexador e o modem, a fim de isolar um problema de hardware.
O BERT é utilizado para determinar taxas de erros de bits durante uma transmissão. Seu funcionamento consiste na transmissão de uma sequência de dados conhecida e verificação no lado receptor se a sequência chegou correta, ou se ocorreu um erro. É obtida então a taxa de erro, dividindo-se o número de bits recebidos com erro pelo número total de bits transmitidos no período de teste.
Normamente, as funcionalidades de teste do BERT são construídas dentro de outro dispositivo, tais como um breakout box sofisticado ou um analisador de protocolo. É possível realizar testes com o BERT continuamente, por um período pré-definido ou por um determinado tamanho de bloco de dados selecionado pelo usuário, dependendo do dispositivo onde o BERT foi construído.
Um exemplo da aplicação do BERT é na verificação da causa de um baixo tempo de resposta entre um computador central e um terminal, ambos conectados por modem. Podem ser efetuados testes utilizando um ou dois BERTs (posicionando-o entre o terminal e o modem, no primeiro caso, e posicionando-o entre o terminal e modem e entre computador e modem, no segundo caso).
Com o uso de um BERT, é possível testar o modem local colocando-o no modo loopback (tudo que for transmitido pelo terminal volta para ele enviado pelo modem), ou testar os dois modens e a linha de comunicação colocando o modem remoto no modo loopback.
Com o uso de dois BERTs, é possível identificar se o problema está sendo causado pelos modens ou pela linha. Se os dois BERTs testarem seus modens locais e nenhum erro ocorrer, um dos modens deve ser colocado no modo loopback, e o BERT remoto deve executar o teste. Se forem detectado erros, a linha é a causadora do problema, já qe os dois modens já foram testados e nada foi encontrado.
O testador de taxa de erro de bloco é usado para analisar redes que transmitem dados dentro de blocos. Quando um erro é encontrado, a sua correção é feita pela retransmissão do bloco.
É possível melhorar o desempenho da rede com o ajuste do tamanho do bloco transmitido. Como o BLERT detecta os erros ocorridos em um bloco e retransmite estes blocos para corrigir o erro, o tamanho dos blocos deve ser ajustado para que ocorra o menor número possível de erros, aumentando a vazão da rede.
Assim como o BERT, as funcionalidades do BLERT estão incorporadas em muitos analisadores de protocolo.
Um conjunto de teste de modem é utilizado para, assim como o testador de taxa de erro de bit (BERT), transmitir um padrão pré-definido de bits e verificar a taxa de erro resultante. Os dois equipamentos tem como principal diferença a inclusão de LEDs no conjunto de teste de modem, que indicam o estado dos sinais de controle do DTE e DCE. Utilizando este equipamento é possível a transmissão de dados para o modem observando a taxa de erro da linha ou a taxa de erro do modem, assim como é possível verificar a operação dos circuitos do modem controlando a interface física e observar a reação do modem para simular sinais de controle.
Este equipamento é usado em redes de comunicações digitais para determinar a sua eficiencia. A análise é feita sobre os dados recebidos no intervalo de um segundo. Se, durante o intervalo, mais de um bit estiver errado, este intervalo é registrado como errado. A percentagem de segundo livre de erro é obtida com a divisão do número de segundos errados pelo número total de segundos testados.
Esta ferramenta foi desenvolvida para medir, simular e monitorar tráfego quanto ao funcionamento dos serviços e protocolos dos níveis 1 e 2 do modelo MR-OSI. É composta por um breakout box e por um sistema inteligente.
Entre os tipos de operação do data test podemos citar o MODE (utilizado para selecionar os modos de operação do Test-Set e para requisitar parâmetros operacionais, tais como velocidade, comprimento de palavra, paridade, para cada um dos modos); o DATA (utilizado para executar a entrada de dados em seus vários buffers, editar e transferir dados entre eles e calcular o Block Checking Character sobre seus conteúdos); o SIMULATE (proporciona o envio e recebimento dos dados usando diversos buffers); o BERT/BLERT (permite a execução dos testes de contabilização de bits e blocos com erro); PULSE TRAP (possibilita a captura e contabilização de transições positivas e negativas em linhas da interface RS-232C ou V.24); o SELF-TEST (possibilita o teste do teclado, do display, das memórias de programa e de dados e da interface do aparelho); o DUMP (identifica o conteúdo de qualquer um dos buffers em uma impressora ou terminal assíncrono).