Gerência de Rede  - opiniões sobre a importância do gerenciamento de redes (2001)

Conteúdo do Parágrafo
Estou escrevendo um dicionário de acrônimos para ser utilizado nesta disciplina, se alguém estiver interessado, vendo por preço promocional!Apesar da evolução dos sistemas de Gerência de Redes, vê-se que o foco está na figura do Gerenciador, ou seja, a pessoa que detem o conhecimento para a resolução do problema, acredito que um grande passo, seria a automatização da resolução dos mesmos através de ferramentas.
Um aspecto importante para o gerenciamento de redes é Gerenciamento de Desempenho pois através dele é possivel monitorar o desempenho da rede, permitindo o controle da qualidade do serviço. 
O gerenciamento de performance tem a finalidade de monitorar e controlar o funcionamento da rede. Assim, com este monitoramento torna-se mais fácil estabelecer um padrão para a rede e então determinar limites de capacidade de utilização, podendo até ser traçado um perfil de tráfego. Isto também auxiliará a detectar os gargalos da rede. Já o gerenciamento de segurança é uma forma de monitoramento e controle dos acessos aos recursos da rede e às informações. Pode haver coleta, armazenamento e análise de registros de auditoria e logs de segurança.
A interface do usuário fica no nível mais alto da arquitetura do sistema de gerência de rede. Este nível é sem dúvida de grande importância para a gerência de falhas, visto que através dele é possível visualizar as informações relevantes para encontrar os pontos críticos de problemas. Alertas, gráficos e relatórios com análises dos objetos gerenciados na rede podem ser fundamental para o sucesso do sistema de gerência da rede.
Muitas vezes verificamos se a rede está funcionando e a constatação é que está. Porém, em certos casos, seu funcionamento ( uma máquina está mandando e recebendo pacotes de outra ) não permite afirmar que um determinado serviço esteja funcionando. É interessante que informações a respeito da qualidade do funcionamento sejam fornecidas e também informações a respeito do próprio serviço ( exemplo o serviço de atendimento de clientes de banco de dados ). 
O Gerenciaciamento de Rede é bem sintetizado pela sigla FCAPS(falhas, configuracao, contabilizacoes, performance e segurança) segundo o que foi padronizado pela ISO. Onde sao definidas as cinco areas necessarias e fundamentais na administração e manutencao da rede.
Através da gerência de rede é possivel obter informações a respeito de problemas de hardware , software, tráfegos, taxa de erros, Tipos de servições que está sendo utilizado, etc. Alguns ferramentas permitem monitoração apensas dentro de um domínio de colisão. 
O Gerenciamento de Segurança garante a segurança efinida para a rede, tornando mais confiável, esta segurança consiste em planejar, monitorar, supervisionar e controlar qualquer atividade que esta ocorrendo na rede. Isto deve ser constante a fim de evitar a invasão aos recursos compartilhados na rede. Mas caso o sistema for invadido que possamos diagnosticar a origem do ataque e/ou qual serviço foi acessado para prevenir futuros ataques utilizando essa falha de segurança.
O gerenciamento de falhas auxiliada por um histórico detalhado pode facilitar o diagnóstico, isolamento e correção de falhas. Os alarmes, ilustrações e mensagens podem ser acionados para ilustrar a performance dos objetos da rede. 
Não se deve esquecer que, tão importante quanto o custo do hardware, software e despesas de implantação dos mesmos, é o custo do pessoal envolvido no processo de criação de um NMC (Network Management Center) e o seu nível de habilidades. Não adianta muito um grande parque instalado, com hardware e software de última geração, sem pessoal suficiente e capacitado para operá-lo e utilizá-lo.
O gerenciamento de uma rede tanto pode ser uma tarefa razoavelmente fácil como uma tarefa bastante complicada, dependendo do que se deseja realizar. Existem vários tipos de gerenciamento, que vão desde os mais simples, como gerenciamento apenas do hardware da rede, passando por gerenciamento tanto de hardware como das informações que trafegam pela rede, até os mais complicados como gerenciamento que abrange o hardware, o software, o tráfego e os erros que ocorrem na rede que se está gerenciando.
Quando pensamos em Gerenciamento de Rede, temos que analisar em que ponto nossa empresa tem maior dependencia da rede, partindo dos quatro níveis básicos de funcionalidade. 
Um sistema de gerenciamento de redes é dividido em 4 unidades básicas: Objetos Gerenciados,Sistema de Gerenciamento de Elementos (EMS), Gerente de Sistemas Gerenciadores (MoM) e a Interface com o Usuário. A Interface com o Usuário é uma parte crucial para o sucesso de um sistema de gerenciamento de rede pois se as informações coletadas não puderem ser distribuidas para toda a oranização de MIS o propósito do gereciamento é perdido na implementação.
A rede que deve ser gerenciada deve ter as seguintes características, já que é uma rede dentro de uma instituição de ensino:- Gerenciamento de problemas para determinar onde está o problema e isolar o resto da rede do segmento com problema de modo que a rede possa continuar funcionando.- Gerenciamento de segurança para poder ter as informações dos acessos aos recursos da rede e às informações.- Deve existir um Help Desk onde os problemas e soluções devem ser descritos (heurísticas) e facilmente encontrados, ajudando assim as pessoas que não têm experiência em gerenciamento de redes.
O programa gerente é software que possibilita a coleta e o envio de informações de gerenciamento junto aos mecanismos gerenciados mediante comunicação com um ou mais agentes distribuidos na rede. As áreas funcionais são FCAPS - fault, configuration, accounting, Performance and security.
O Gerenciamento de Redes fornece meios para se avaliar uma rede e através dessa avaliação, pode-se tomar certas medidas para aprimorar o seu funcionamento, aumentar sua segurança e até mesmo corrigir alguns problemas!
Deve-se levar em conta o gerenciamento de segurança para se evitar possíveis invasões e sempre verificar se a segurança prometida está sendo obtida.Para aplicações comerciais e de negócios via Web, a segurança se torna (na minha opinião) o aspecto mais importante, para que o cliente tenha confiança e volte sempre a fazer transações. 
O importante no gerenciamento de redes é focar no negócio da organização onde a rede está instalada, oferecendo uma solução adequada para cada caso. Por exemplo, para um sistema de comércio eletrônico, os fatores mais importantes são a disponibilidade, a segurança e o tempo de resposta. Portanto, o nível do monitoramento deve ser proativo, garantindo o menor tempo de interrupção, mas exigindo maior aplicação de recursos de hardware, software e equipe técnica. Já numa rede local, voltada para a automação de escritório e sistemas administrativos, a performance é o ponto mais importante, permitindo um gerenciamento reativo.
Sistemas de gerenciamentos estão mais centrados em coletar, e identificar problemas. Gerenciar em termos globais deveria ser identificar problemas e tomar ações para sanar tais problemas em tempo real 
O gerenciamento das configurações pode facilitar a modelagem dos recursos físicos e lógicos da rede.Não é possível gerenciar uma rede sem o gerenciamento de sua configuração. A configuração da rede deve ser atualizada após a ocorrência de várias mudanças.
Deve-se levar em conta o gerenciamento de segurança para se evitar possíveis invasões e sempre verificar se a segurança prometida está sendo obtida.
Gerência de rede é um conceito bem abrangente. Muitos enfoques podem ser priorizados e o gerenciamento de problemas é o mais popular. Neste caso, a ênfase fica com o suporte ao diagnóstico de falhas a partir de informações obtidas da rede por demanda ou sistematicamente com inspeção de objetos gerenciados e outras informações.
O Relatório de análise de tendências usualmente é uma função local para se observar as taxas de crescimento no hardware local, aplicações e sistemas. Alguns tipos de relatório, como por exemplo os relatórios e disponibilidade, se concentram em observar um período específico de tempo e calcular o tempo "não disponível" em relação ao número de unidades de tempo por mês.