ClassLoader : A ClassLoader é definida como sendo uma classe abstrata que pode ser usada para escolher a política de carga de classes Java para o ambiente de execução, definindo assim quais classes podem ser executadas e quais não podem.
Como mecanismo padrão de recuperação de classes, o sistema Runtime carrega as classes que estão armazenadas em arquivos locais, podendo recuperá-las a qualquer momento, sem a necessidade de passar pela ClassLoader. Entretanto, algumas classes podem não estar armazenadas no sistema de arquivos locais, e sim em outras máquinas espalhadas por uma rede. Neste caso, o sistema Runtime chama uma subclasse da ClassLoader para carregar a classe remota. Classes carregadas via rede são transportadas como uma seqüência de caracteres. A ClassLoader então é usada para dizer ao sistema Runtime para converter a seqüência de caracteres em uma instância da classe Class. A conversão de informações é feita pelo sistema Runtime utilizando o método defineClass e as classes que são criadas por este método podem referenciar outras classes através de seus nomes. Para resolver estes nomes, o sistema Runtime chama a ClassLoader que originalmente criou a classe.
Gerente de Segurança : O Gerente de Segurança tenta reforçar as fronteiras ao redor da Sandbox. Quando um Applet Java tenta executar uma ação que poderia corromper ou acessar informações da máquina local, a Máquina Virtual primeiramente pergunta ao Gerente de Segurança se a ação pode ser executada com segurança. Se a ação solicitada for recusada pelo Gerente de Segurança, será mostrado um erro de execução.

2.2 Javascript

Muitos usuários da Internet ficam surpresos ao saber que Javascript não derivou da linguagem Java, isto é, a similaridade entre elas se da no nome e pelo fato de serem linguagens de programação usadas para desenvolver conteúdos executáveis que serão recebidos por Browsers WWW através da Internet. Javascript foi desenvolvida pela Netscape para permitir que um código de programação pudesse ser incluído dentro de documentos HTML. Este código pode modificar dinamicamente o HTML que será interpretado, baseando-se nas condições de execução do Browser WWW que recebeu o documento HTML. Por Exemplo, um segmento de código Javascript pode modificar a maneira com que um Browser irá mostrar as informações na tela do computador baseando-se nos valores dos Cookies que estão armazenados na memória da máquina.
Uma das funcionalidades mais usadas da linguagem JavaScript é a habilidade de definir eventos baseando-se nas reações do usuário. Estas reações podem ser as mais variadas possíveis, como por exemplo, o posicionamento do mouse em um determinado ponto da tela do computador pode acionar a execução de um pequenos pedaço de código JavaScript. Mas as características da linguagem JavaScript não param somente nisto, ela é uma linguagem completa, com funções matemáticas, algoritmos de ordenação e a possibilidade de abrir caixas de diálogo para que o usuário possa interagir na sua execução e ações possam ser executadas baseando-se nas repostas.
JavaScript não tem o mesmo poder nem funções de afetar recursos do sistema como a linguagem Java, entretanto JavaScript tem sido usado para criar os mesmos problemas de segurança que são criados com a linguagem Java.

2.3 ActiveX

Fundamentalmente, a plataforma ActiveX é uma readaptação de tecnologias da Microsoft para o WWW. O padrão ActiveX baseia-se nos padrões de desenvolvimento para Windows conhecidos como OLE (Object Linking and Embedding) e COM (Component Object Model).

2.3.1 OLE (Object Linking and Embedding) e COM (Component Object Model)

COM é o modelo de objetos no qual foram construídas as plataformas ActiveX e OLE. COM permite que um objeto exponha suas funcionalidades para outros componentes e para aplicações. Ele define principalmente como o objeto será exposto e como esta exposição funcionará através dos processos e através das redes de computadores, definindo também como será o ciclo de vida de cada Objeto.
OLE é uma ferramenta que permite aos desenvolvedores criar aplicações sofisticadas que operam através de múltiplas plataformas. Com o OLE documentos complexos podem ser construídos, isto é , um documento pode conter vários objetos de diferentes formatos, como por exemplo, uma figura, uma planilha eletrônica e um pedaço de um texto de outro documento. Estes objetos podem estar embutidos no documento ou simplesmente ligado a ele, isto é, no documento só vai haver uma ligação indicando onde o objeto está localizado. Se o documento inicial que contém o objeto for modificado, o documento que contém as ligações para ele também será automaticamente modificado.
2.3.2 Controles ActiveX

Os controles ActiveX permitem que um programador crie um objeto reutilizável de alto nível com algum comportamento genérico. O programador pode, então, passar o controle (ou vendê-lo) para um outro desenvolvedor, que pode usá-lo como um bloco de construção dentro de qualquer ferramenta de programação que aceite os controles ActiveX. A maioria das principais ferramentas Windows tais como, C/C++, Basic, Pascal e muitas outras linguagens são compatíveis com os controles ActiveX. Um controle ActiveX poderia ser qualquer coisa, desde um botão até uma planilha eletrônica cheia de recursos. Milhares de controles ActiveX estão disponíveis comercialmente a partir de uma variedade de fabricantes. A riqueza e a abrangência destes controles representam o maior potencial da ferramenta.
Qualquer controle não residente no sistema de arquivos locais tem que ser recebido da Intranet ou Internet antes de ser executado, por esta razão os controles ActiveX usados nas páginas HTML devem ser os menores possíveis. Isto não é e está longe de ser uma característica dos antigos controles OLE que evoluíram e deram origem aos controles ActiveX. Para que isto fosse possível, os controles ActiveX foram remodelados para que suas estruturas quando construídas ocupassem o menor espaço possível.

2.3.3 Documentos ActiveX

ActiveX também introduziu o conceito de OLE em documentos, habilitando assim documentos referenciados para serem usados pelas páginas que serão mostradas pelo Browser WWW. Isto que dizer que um documento que foi editado no editor de textos WORD da Microsoft, e que tem características próprias na sua formatação, pode ser visualizado em um Browser WWW.

2.4 ShockWave

SockWave é uma plataforma multimídia que possibilita a construção de uma grande quantidade de aplicativos. Jogos, interfaces animadas, apresentações e animações para serem executadas pelos Browsers WWW são possíveis de serem construídas a partir dela. Uma animação ShockWave pode ser construída a partir de três ferramentas denominadas Flash, Director ou Authorware. Para que as animações ShockWave possam ser executadas pelo Browser WWW um programa (plug-in) deverá ser adicionado ao Browser. Uma exigência requerida quando se está desenvolvendo uma aplicação para ser disponibilizada na Internet, e que os arquivos não devem ser muito grandes, pois isto inviabiliza o seu recebimento para os usuários que estão conectados na Internet com ligações de baixas velocidades, sendo que uma das principais características da ferramenta ShockWave é construir códigos de pequeno porte.



Continua