O trabalho para as especificações destas interfaces foi dividido dentro do SMG6 em cinco Áreas Funcionais de Gerenciamento (Management Functional Areas), cada uma incumbida de preparar pelo menos uma especificação. Além do que, uma especificação detalharia os requerimentos gerais do sistema (tais como a conformância com o TMN), outra especificaria os aspectos de comunicação das interfaces Q3 e Qx, incluindo arquitetura e protocolos, e outra especificaria a sintaxe das mensagens para as interfaces BSC/BTS - Qx.
Alguns compromissos foram feitos entre o que seria especificado e o que foi realmente especificado. Na área de gerência de falhas e de configuração, a cobertura foi limitada ao elemento de rede BSS. Isto foi devido principalmente à consideração pragmática de se ater ao que parecesse factível e alcançável. Outros elementos tais como HLR e VLR foram considerados estar mais relacionados ao gerenciamento de contabilidade. O MSC não foi considerado porque ele não é, de maneira geral, um elemento GSM e portanto não está dentro do escopo do trabalho do comitê técnico SMGTC. De qualquer forma, estes e outros elementos poderiam ser levados em consideração em trabalhos futuros.
Um segundo compromisso foi na área de gerenciamento de segurança. Esta especificação foi limitada à cobertura das facilidades de gerenciamento de segurança que fossem definidas em sistemas GSM, ao invés de ser limitada à especificação de requerimentos sobre a segurança dos elementos, dados e interfaces de redes. Novamente, isto foi feito de maneira a restringir o escopo a um que pudesse ser concluído em um espaço de tempo razoável, e com a convicção de que estes e outros aspectos não pertecem somente a um sistema GSM, não estando portanto no escopo das especificações do SMGTC da ETSI.
A metodologia recomendada pelo CCITT especificou a definição dos serviços como o próximo passo a ser tomado. Para cada uma das especificações, os grupos trabalhariam utilizando a então chamada "abordagem top-down" para desenvolver o modelo de informações através de refinamentos sucessivos destes serviços em componentes e funções e, finalmente, em elementos de um modelo de gerenciamento. Percebeu-se que, embora esta fosse a melhor abordagem para desenvolver um modelo que fornecesse cobertura completa para todos os serviços de gerenciamento necessários, ela seria muito extensa. Dados os limites de tempo para o trabalho, decidiu-se adotar uma abordagem mais pragmática usando tanto a abordagem "top-down"do CCITT quanto a abordagem "bottom-up" que usaria o conhecimento detalhado das implementações do sistema. Usando esta abordagem combinada, um novo modelo foi concebido.