COMPANHIA RIOGRANDENSE DE TELECOMUNICAÇÕES
PROJETO METROPOA
SUBPROJETOS:
Coordenador do projeto na CRT: Juarez Sagebin Corrêa
Porto Alegre, junho de 1999
Sumário
Sumário
*Introdução
*1. Atividades Desenvolvidas
*1.1. Interconexão das instituições
*1.2. Andamento dos Projetos
*1.2.1. Ensino à Distância
*1.2.2. Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM
*1.2.3. Gerenciamento da Camada Física e ATM
*1.3. Bolsistas ITI
*1.3.1. Alexei Korb / Giuliano Sant´Anna
*1.3.2. Renato Barata Gomes / Giancarlo Soares / Viviane Franco
*1.3.3. Fabrício de Oliveira Ourique e Régis Kopper
*2. Proposta de Prorrogação
*2.1. Detalhamento das Atividades
*2.1.1. Projeto Ensino à Distância
*2.1.2. Projeto Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM
*2.1.3. Projeto Gerenciamento da Camada Física e ATM
*2.2. Recursos Humanos
*2.3. Recursos Materiais
*2.4. Marcos de Avaliação
*2.5. Produtos Esperados
*2.5.1. Projeto Ensino à Distância
*2.5.2. Projeto Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM
*2.5.3. Projeto Gerenciamento da Camada Física e ATM
*3. Conclusão / Parecer
*ANEXO I Relatório do Bolsista Alexei Korb
*ANEXO II Relatório do Bolsista Giuliano Sant´Anna
*ANEXO III Relatório do Bolsista Renato Barata Gomes
*ANEXO IV Relatório do Bolsista Viviane Franco
*ANEXO V Relatório do Bolsista Giancarlo Soares
*Tendo iniciado suas atividades referentes ao consórcio Metropoa em junho de 1998, a Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) efetuou a interconexão das instituições membros do consórcio, assim como desenvolveu seus projetos nas linhas de pesquisa descritas no projeto apresentado ao Edital Redes Metropolitanas de Alta Velocidade, conforme descreveremos neste relatório.
Após a chegada completa dos equipamentos e interfaces (fevereiro de 1999) a CRT providenciou a interconexão das instituições, sendo a primeira interconexão realizada no dia 9 de abril de 1999 entre a CRT e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Após esta conexão foram realizadas as demais, adotando-se uma topologia em estrela, ficando pendente somente a conexão da UNISINOS devido a problemas técnicos, uma vez que esta instituição encontra-se na região metropolitana de Porto Alegre, a uma distância superior a 30 quilômetros do centro da estrela, o que leva a uma solução diferenciada das outras instituições.
A solução encontrada para interligar a UNISINOS foi a de transportar o sinal da mesma pela rede de transporte SDH da CRT. Para efetuar esta interconexão foram realizados os testes de compatibilidade de interfaces, com resultado positivo, estando agora em fase de conexão.
Segue abaixo uma tabela resumo das conexões das instituições:
Instituição |
Situação jun/99 |
Previsão / Ativação |
UFRGS |
Conectado |
09/04/99 |
PUCRS |
Conectado |
maio de 99 |
Procempa |
Conectado |
22/04/99 |
Procergs |
Conectado |
05/05/99 |
UNISINOS |
Em andamento |
julho de 1999 |
Para a rede local da CRT estão sendo providenciados os meios necessários para interligar o Centro de Treinamento da Empresa, local onde estão sendo desenvolvidas as pesquisas. Este local está a uma distância de aproximadamente 15 km do centro da estrela e será conectado a 155Mbps utilizando-se um enlace de fibra óptica monomodo da empresa.
Coordenador: Juarez Sagebin Corrêa
Durante o primeiro ano das pesquisas foi feito um trabalho de nivelamento de conhecimento. Os bolsistas estudaram assuntos referentes a redes de alta velocidade, equipamentos, interfaces, softwares, meios de acesso, linguagem de programação, redes de computadores, protocolos específicos, unix.
Obtido o nivelamento esperado e com a chegada dos equipamentos deu-se início à fase de montagem dos mesmos. Inicialmente foi feito um treinamento interno no consórcio e instalado o switch IBM8285 com os micros de forma local, onde começaram a ser desenvolvidas as pesquisas.
Com a interconexão das instituições o IBM8285 passou a ser o centro da estrela. A próxima etapa, prevista para estar concluída até final de junho de 99, é colocar o IBM8265 como centro da estrela deslocando o outro switch para o Centro de Treinamento, dando continuidade aos projetos.
Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM
Coordenador: Alexandre Volpe Rodrigo
Durante a etapa de estudos os bolsistas aprofundaram seus conhecimentos nas arquiteturas de gerência para redes ATM: a arquitetura de gerência OSI que introduz os conceitos de TMN (Telecomunication Manegament Network); e a arquitetura de gerência do IETF que é o padrão adotado mundialmente para gerência de redes da Internet, sendo largamente utilizado no ambientes MAN e LAN.
Junto a isto foram estudados os equipamentos recebidos buscando obter quais recursos de gerência estão implementados, verificando que estes se adequam a arquitetura de gerência do IETF. Com isto os estudos foram focalizados neste modelo.
Durante o decorrer do projeto foi implementada uma LAN ATM interna na CRT, onde foram adotadas configurações básicas deste tipo de rede: LAN emulation e Classical IP. Nas estações de trabalho estavam instalados diferentes sistemas operacionais: Windows 95, Windows NT, Linux e AIX.
Com a implementação da rede, foram utilizados programas de gerência disponíveis na internet, como o MIB Browser e o MRTG, baseados no protocolo SNMP. Foram encontradas outras soluções de programas, porém estas apresentadas foram as que melhor corresponderam as necessidades, permitindo um grande avanço no estudo da gerência de rede pois foi possível conhecer o funcionamento prático das MIB´s, do protocolo SNMP e das características dos objetos gerenciáveis dos equipamentos.
Gerenciamento da Camada Física e ATM
Coordenador: Ney Soledade
Através dos estudos realizados nas MIB’s do 8285 verificamos que existe um número muito grande de elementos gerenciáveis relacionados com a gerência da comada ATM, porém a nível de camada física observamos exatamente o contrário. Desta maneira , focalizamos nossos estudos na busca de outros parâmetros de gerência da camada SDH de redes ATM, para isso inicialmente aprofundamos os estudos na tecnologia SDH e buscamos através das recomendações do ITU os parâmetros de gerência para este tipo de rede. Paralelamente, realizamos diversas reuniões com o pessoal da GIRS (Gerência Integrada de Redes e Serviços) da CRT com o objetivo de estabelecermos os parâmetros que realmente devem ser observados no ambiente de gerência SDH.
A etapa seguinte de nossa pesquisa foi buscar através da documentação da IBM os informações técnicas relacionadas com o formato do frame SDH implementado nas placas 155Mbps, porém encontramos muitas dificuldades neste estudo , o que nos obrigou a verificar a performance e analisar quais os parâmetros de OAM são implementados no equipamento IBM 8285 através de um analisador SDH, providenciado junto a área de manutenção de redes da CRT. As principais medidas que estão sendo realizadas com este equipamento são as seguintes:
A CRT dividiu os bolsistas em dois grupos: no primeiro estão os bolsistas que pesquisam os assuntos referentes a infra-estrutura, gerenciamento e supervisão da rede; no segundo grupo estão os bolsistas que tem suas atividades voltadas para o ensino à distância, sistemas de video-conferência e vídeo on-demand.
Alexei Korb
Trabalhou no grupo de gerência com enfoque maior no projeto de Supervisão e Gerência de Redes MAN / ATM.
Giuliano Sant´Anna
Trabalhou no grupo de gerência com enfoque maior no projeto de Gerenciamento da Camada Física e ATM, também participando no projeto Supervisão e Gerência de Redes MAN / ATM.
Renato Barata Gomes / Giancarlo Soares / Viviane Franco
Estes bolsistas tiveram suas atividades voltadas para o projeto de Ensino à Distância, tendo suas atividades centradas em análise de sistemas de videoconferência e programação voltada para Internet.
Fabrício de Oliveira Ourique e Régis Kopper
Estes bolsistas iniciaram suas atividades em abril e estã ainda na fase de nivelamento de conhecimento, para então partirem para alguma das linhas de pesquisa.
Proposta de Prorrogação
Tendo em vista o andamento das pesquisas, solicitamos a prorrogação das bolsas pelo período de 1 (um) ano para desenvolvimento dos projetos com a finalidade de atingir os objetivos descritos neste documento.
Projeto Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM
Projeto Gerenciamento da Camada Física e ATM
Para continuidade dos trabalhos solicita-se prorrogação das bolsas, na mesma quantidade das propostas no edital.
As pesquisas seriam desenvolvidas com os recursos já fornecidos.
Conexão e configuração da rede.
Testes de avaliação da rede.
Estudo comparativo dos softwares de videoconferência.
Estudo comparativo dos programas de gerência de rede.
Teste de compatibilidade entre interfaces IBM e Siemens.
Além do domínio da tecnologia tem-se como objetivo a criação de um curso multimídia em assunto a ser definido utilizando recursos e qualidade de serviço que a rede de alta velocidade oferece, servindo de base para a elaboração de cursos em outros conteúdos.
Projeto Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM
Domínio da Tecnologia.
Desenvolvimento de uma ferramenta de gerência.
Definição das Mib´s e objetos que serão analisados; monitoração efetiva da rede analisando os objetos definidos anteriormente, estabelecendo patamares de utilização da rede e monitorando os resultados para comparação com os patamares definidos possibilitando a detecção de problemas e propostas de soluções; comparação entre as funcionalidades implantadas oferecidas entre softwares proprietários e freewares e quais os pontos positivos e negativos de cada um deles.
Projeto Gerenciamento da Camada Física e ATM
Domínio da Tecnologia
Projeto de uma MIB implementada em agente intermediário para servir de suporte à plataforma de gerência.
Projeto de Rede de Acesso baseada em tecnologia xDSL e interfaceando com a rede de alta velocidade.
Conclusão / Parecer
As atividades desenvolvidas pelos bolsistas até o presente momento estão de acordo com os cronogramas e atividades propostas para os mesmos. Os resultados obtidos até esta data espelhou o esforço da equipe e sinalizam a possibilidade de conclusão dos citados projetos nos prazos prorrogados conforme solicitado.
ANEXO I - Relatório do Bolsista Alexei Korb
ANEXO II - Relatório do Bolsista Giuliano Sant´Anna
ANEXO III - Relatório do Bolsista Renato Barata Gomes
ANEXO IV - Relatório do Bolsista Viviane Franco
ANEXO V - Relatório do Bolsista Giancarlo Soares
Companhia Riograndense de Telecomunicações
Relatório de Atividades no Projeto Metropoa
Projeto de Transporte de Tráfego IP sobre ATM
e
Projeto de Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN/ATM
Bolsista: Alexei Korb
Junho de 99
2 Introdução.
3 Descrição do Projetos
3.1 Transporte de Tráfego IP sobre ATM.
3.2 Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN/ATM
4 Observações Relativas aos Projetos.
4.1 Relativo ao Projeto de Transporte de Tráfego IP sobre ATM
4.2 Relativo ao Projeto de Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN/ATM
5 Atividades.
5.1 Julho
5.2 Agosto.
5.3 Setembro.
5.4 Outubro
5.5 Novembro/Dezembro
5.6 Janeiro/Fevereiro
5.7 Março
5.8 Abril
5.9 Maio.
5.10 Junho.
6 Conclusão
7 Trabalhos à Serem Realizados.
Este relatório tem por objetivo evidenciar as atividades realizadas até o momento, pelo bolsista Alexei Korb, em dois dos projetos da Companhia Riograndense de Telecomunicações no consórcio que forma o Metropoa. São eles: Projeto Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM e Transporte de Tráfego IP sobre ATM.
Primeiramente segue a descrição dos projetos envolvidos a fim de lembrar quais os objetivos e atividades iniciais que foram visionadas para os projetos.
Logo após é apresentado um resumo de todas as atividades que demandaram esforço do bolsista em ordem cronológica dos acontecimentos.
Logo a seguir são apresentadas as conclusões que puderam ser granjeadas até o momento, levando-se em consideração todos os fatos que puderam beneficiar ou prejudicar andamento normal dos projetos.
Depois disto, então, são colocados em um item chamado de Atividades a serem realizadas, uma série de possíveis atividades consideradas importantes pelo bolsista. As idéias apresentadas neste último tópico são subjetivas e podem ser substituídas ou modificadas para melhor aproveitamento e / ou contribuição para os projetos.
O objetivo deste projeto é desenvolver e acompanhar o desempenho de interfaces lógicas e físicas para o transporte de tráfego IP sobre ATM, principalmente quanto a:
Atividades e equipamentos envolvidos
O objetivo deste projeto é a implementação e operação de sistema de supervisão e gerenciamento de Rede MAN operando em ATM, adotando-se a plataforma disponibilizada (IBM 7025 F40) como suporte de "hardware" e realizando experimentos que visem avaliar:
Atividades e equipamentos envolvidos
http://ee.staff.ethz.ch/~oetiker/webtools/mrtg/mrtg.html
Relatório cronológico das atividades dos bolsistas
Os números IP´s disponíveis para nosso trabalho estão na faixa que vai de 172.16.4.71 à 172.16.4.80. Desta forma, os três micros foram configurados quanto ao nome de host e número IP como segue:
Maquina |
Número IP |
Metropoa1 |
172.16.4.71 |
Metropoa2 |
172.16.4.72 |
Metropoa3 |
172.16.4.73 |
Este treinamento visou oferecer aos participantes do consórcio uma visão geral sobre a tecnologia ATM, de modo a nivelar todas as pessoa que não possuíam nenhum conhecimento profundo sobre ATM com aqueles que já vinha tendo contato com esta nova tecnologia a mais tempo.
Quem não conhecia a tecnologia ATM obteve neste treinamento uma excelente oportunidade para iniciar seus estudos. Por outro lado, as pessoa mais experientes com o ATM puderam sanar algumas dúvidas pendentes, bem como contribuir para com os outros colegas participando de modo ativo da explanação.
Participaram do treinamento por parte da CRT:
O treinamento teve como principal objetivo, repassar aos participantes do projeto, o treinamento recebido na IBM em Campinas – SP, sobre a configuração do switch Workgroup ATM Nways 8285;
Neste dia vários aspectos práticos relativos ao projeto foram discutidos e repassados às entidades participantes do consórcio, bem como uma simulação em laboratório de uma rede ATM operando com LAN Emulation, visou reforçar o treinamento teórico recebido na Unisinos e ilustrar várias características das redes ATM, através da execução de alguns testes sobre as redes simuladas.
OBS: Neste momento todas as máquinas recebidas pela CRT para o projeto Metropoa Estavam conectadas na rede interna da instituição e se comunicando entre si e inclusive para fora da instituição (Internet, telnet e ftp).
ftp://ftp.networking.ibm.com/pub/products/lanprods/atm/at25wci.exe
Posteriormente, a partir do arquivo "baixado do endereço acima" criou-se um disquete e um disquete de auxílio a instalação e diagnósticos da placa.
OBS: Nos próximos dias seguiram-se leitura de manuais e documentação das placas ATM e do Switch ATM 8285, a fim de verificarmos que tipo de problema estava ocorrendo, porque não conseguíamos nos conectar ao switch. Várias reconfigurações foram feitas no switch com a finalidade de se testar o que estava acontecendo.
OBS: Nos dias seguintes foram realizados diversos testes para verificar como estava ocorrendo a comunicação entre as máquinas (via switch), e entre as máquinas e o switch. Tipos de testes:
Primeira reunião do grupo designado para pesquisa do Projeto de Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM. na CRT. Participaram do encontro os seguintes membros:
Marcos Mazzoni – Pesquisador responsável pelo projeto;
Alexei Korb – Bolsista;
Renato Gomes Barata – Bolsista;
Giuliano Santanna – Bolsista;
Engenheiro do OSU, que estará integrado ao projeto juntamente com pessoal do 7° e 16° andares (OSU).
Foi definido o objetivo adicional (ponto alvo para CRT) do projeto: Além do objetivo principal mencionado no item 1, deve-se ainda pesquisar uma maneira para efetivar a Integração das diversas plataformas de gerenciamento existentes na CRT, no que diz respeito a transmissão de dados. Isto inclui:
Rede Frame Relay – X.25; (operando sobre ATM)
Rede New Bridge;
Rede IP que será implantada logo (cisco) (operando sobre SDH), e futuramente;
Rede ATM (Metropoa).
Foi definida data da próxima reunião (07/12/98), no 13° andar da matriz. Objetivo: Definição de um cronograma de atividades deste projeto, bem como visita ao lugar onde se desenrolarão as pesquisas (7° andar da matriz).
Iniciou-se estudos profundos sobre protocolo TCP/IP e tecnologia ATM.
Internet:
http://penta2.ufrgs.br/metropoa/
http://www.oak.ece.ul.ie/~kellyn/masters/atm_links.html
http://www.services.cs.mcgill.ca/~spu/links.html
http://www.networking.ibm.com/
http://www.3com.com.br/convergencia
Livros:
Chen, Thomas M., Liu, Stephen S. ATM Switching Systems – Artech House Inc. 1995.
Commer, Douglas E. Internetworking with TCP/IP volume I: Principles, Protocols and Architetures – Prentice Hall Inc. – New Jersey, NY - 1995.
Mcdysan, David E., Spohn, Darren L ATM: Theory and Application. McGraw-Hill Companies Inc – New York, NY - 1994.
Mcdysan, David E., Spohn, Darren L Hands-On ATM. McGraw-Hill Companies Inc – New York, NY - 1998.
Onuural, Raif O. Asynchronous Transfer Mode Networks: Performance Issues 2 edition– Artech House Inc. 1995.
Stallings, Wiliam. ISDN and Broadband ISDN with Frame Relay and ATM. 3rd edition. Prentice Hall Inc. 1995.
Stallings, Wiliam. Local e Metropolitan Area Networks. 5rd edition. Prentice Hall Inc. 1997.
Stallings, Wiliam. Handbook of Computer-Communications Standards: The Open System Interconection (OSI) Model and OSI related Standards. Volume 1, 2rd edition. Mcmillan Publishing Company. 1995.
Tanenbaum, Andrew S Computer Netwoks. 3rd edition. Prentice Hall Inc. 1996.
Em maio de 1999:
Pan, Heng. SNMP-Based ATM Network Management. Artech House Inc. 1998.
Management Information Bases (MIBs)implementadas pelo 8285
O IBM 8285 control point oferece completo suporte de Gerenciamento via SNMP, com o uso dos comandos padrões, Get, GetNext, Set and Trap. Abaixo é listado todas as MIB´s que o 8285 suporta e que podem ser utilizadas para o gerenciamento do dispositivo. Os parágrafos a seguir foram retirados da documentação do switch 8285, mais especificamente do ATM Worgroup Solutions Implementing the 8285 ATM (SG24-4817-00):
· MIB-II (RFC 1213)
The IBM 8285 ATM subsystem fully supports this MIB described in RFC 1213,Management Information Base for Network Management of TCP/IP-Based Internets: MIB-II. For the purposes of the system group, ATM is treated as a
data link protocol. The interface group describes the ATM cell layer interface. This group only concerns itself with the ATM cell layer as a whole and not the individual connections. Here the amount of traffic that was transmitted and received can be found. Also the number of cells dropped
due to an incorrect HEC and invalid ATM cell header will be found.
· IETF AtoM MIB (RFC 1695)
This MIB is described in RFC 1695, Definitions of Managed Objects for ATM Management Version 8.0 using SMIv2 and also called AtoMIB. It describes objects used for managing ATM-based interfaces, devices, networks and services. The following are descriptions of the various groups:
- The ATM Interface Configuration Group
This group describes the type of ATM traffic on a particular interface. It contains ATM interface configuration parameters, such as the status of the interface, maximum number of VPCs and VCCs supported on na interface, the number of configured VPCs and VCCs, the number of active VPI and VCI bits, VPI/VCI of ILMI (if at all) and the ATM address type.
- The DS3 PLCP Group
This group has configuration and state information for those ATM interfaces that use DS3 for carrying ATM cells.
- The ATM Traffic Descriptor Parameter Group
This group has information relating the ATM traffic parameters, including the QoS class.
- ATM Virtual Path Link (VPL) Group
This group contains configuration and state information of a bi-directional VPL. Here VPs can be created, deleted or modified.
- ATM Virtual Channel Link (VCL) Group
Ó Copyright IBM Corp. 1996 145.This soft copy for use by IBM employees only.
This group contains configuration and state information of a bi-directional VCL. Here VCs can be created, deleted or modified here. Also, information can be found on the AAL that is in use on a VC specific information can be found if AAL5 is used, such as the type of data encapsulation.
- The Virtual Path (VP) Cross Connect Group
This group contains configuration and state information of all point-to-point and point-to-multipoint VP cross connects. In other words, it gives information on the VP swapping table. With this group VP cross-connects can be established and removed.
- The Virtual Channel (VC) Cross Connect Group
This group performs the same functions as in the VP cross connect group but for the VCs.
- The AAL5 Virtual Channel Connection Performance Statistics Group
This group contains the AAL5 performance statistics of a VCC.
· OSPF MIB (RFC 1253)
Since the TRS function uses OSPF with very few modifications to the original code, the IBM 8285 ATM network supports the OSPF MIB (RFC 1253) unchanged.
· ILMI MIB
This MIB is defined by The ATM Forum in the UNI specification. Following is a brief description of the groups defined in these MIBs:
- Physical Port Group
This group gives information on a particular port such as the status, transmission types and cable type.
- ATM Layer Group
This group has the maximum number of supported VPs and VCs on the UNI, the number of VPs and VCs configured on the UNI and the number of active VP and VC bits on the interface.
- ATM Statistics Group
Here you will find the number of cells received, dropped and transmitted on the UNI.
- Virtual Path Group
This group gives information on the VPs on the UNI. This includes status, traffic shaping, policing and QoS parameters.
- Virtual Channel Group
This group performs the same functions as the virtual path group but for the VCs.
- Network Prefix Group
This group has information on the network prefix in use on the user side of the UNI and its validity.
- Address Group
This group has information on the ATM address in use on the user side of the UNI and its validity.
146 ATM Workgroup Solutions: Implementing the 8285 ATM Switch.This soft copy for use by IBM employees only.
· IBM Hub-Specific MIB Extensions
This MIB is an enterprise-specific MIB for the IBM Campus ATM Hubs.
Following is a brief description of the groups defined in these MIBs:
- Traps Control Group
This group allows you to configure what traps are sent.
- Switch Control Group
This group determines which slots are controlled by the switch.
- ATM Modules Group
This group gives details on the modules, such as the maximum number of supported VPs and VCs, the number of VPs and VCs in use and the type of module.
- ATM Port Group
Information can be found here on the number of ports on a module, cable type, status and what interfaces it supports (UNI, NNI or SSI).
- ATM Interface Group
This group maps for each ATM port the MIB-II interface index and the physical slot/port numbers.
- Cross Connect Group
Information on the label swapping tables for VPs and VCs is stored here.
- Neighbor Devices Group
Here information can be found on the ATM devices connected on ports, such as the IP address and description.
- TFTP Group
This group controls the parameters for TFTP download functions.
- Statistics Group
Statistics for individual VP and VC connections are found here.
· IBM Signalling Extensions
This IBM MIB extension defines ATM signalling support on the device.
Below is a brief list of the information that can be accessed via this MIB:
- Number of supported signalling channels
- Range of reserved VPs and VCs
- VPI/VCI used for the signalling channel on a port
- The state of the Q2931 interface
- Q2931 statistics, such as the number of call attempts and rejections
- Information about Q2931 calls in progress, such as calling and called party
- Details of cleared called including the ATM interface involved, calling and called party, date and time, cause of clearing, QoS requested and the bandwidth requested
- Details and statistics on the SAAL
· IBM PVC Management MIB Extensions
Chapter 8. IBM 8285 Management 147.This soft copy for use by IBM employees only.
· IBM ATM Statistics MIB Extensions
http://bull.rede.ufmg.br/download/out/
Pauta: Tívoli , Netview e Nways (ferramentas de gerenciamento de redes disponíveis na CRT)
Tema: Novas Técnologias e produtos. Vantagens e facilidades para implementações de projetos WAN / LAN de alto desempenho que utilizam QoS. Operações de roteamento Layer 2,3 e 4 com priorização por aplicações.
Palestrante: Cristiano Henrique Ferraz gerente de transferencia de tecnologias da WWG
26/04 – Tutorial de SDH, Tutorial de xDSL
27/04 – VoIP e qulidade de serviços Verificação de contratos de nível de serviços e Gerenciamento de redes de sinalização nº 7
A primeira conclusão a qual inevitavelmente podemos chegar é que como a totalidade dos equipamentos destinados ao projeto apenas foram entregues às instituições em junho de 1999, um tempo maior para execução das tarefas propostas é necessariamente preciso.
Segundo, os testes executados com as mini videoconferências realizadas na CRT, deixaram evidente que a tecnologia ATM, mesmo quando utilizada sobre AAL5 (IP sobre ATM, onde não existe garantia de QoS e apenas a abordagem do melhor esforço é adotada) é superior ao TCP/IP convencional. Esta superioridade também pode-se observar em algumas transferencias de arquivos executadas entre a CRT e Puc, onde o tempo de transferencia é muito menor do que pela Internet, muito embora o Metropoa sendo uma rede privada deva executar serviços mais rapidamente que uma rede pública. Também observamos que quando a Puc transmitiu programação de TV para CRT via IP sobre ATM (LAN Emulation) que a qualidade também é superior a oferecida com IP convencional (Internet).
Levando-se em consideração estes testes iniciais, podemos deduzir que com a introdução de QoS, PVC´s e outras facilidades oferecidas pela tecnologia ATM, e que podem ser implementadas com os switches recebidos (8265 em junho de 1999 e 8285 no início do projeto), melhores resultados poderão ser obtidos e que o upgrade para uma rede ATM oferece maior segurança, confiabilidade e rapidez mesmo trafegando pacotes IP.
Quanto à IP sobre ATM, os switches IBM apenas implementam duas possibilidades (LAN Emulation ou Classical IP). A decisão do consórcio de utilizar LANE mostrou-se acertada, pois permite que LAN´s existentes dentro das instituições possam ser utilizadas em experiências. Também observamos que o gerenciamento de redes IP sobre ATM é facilitado com a existência de várias MIB´s já implementadas e que analisam os pacotes e protocolos utilizados pelo IP. Ex. implementado pelos switches RFC 1213 (MIB II).
Notamos também que o gerenciamento e supervisão de redes ATM atualmente precisa do auxílio de uma ferramenta profissional de gerenciamento para que conclusões satisfatórias de características oferecidas pelo Atm (conexões virtuais, QoS diferenciado, etc.) possam ser coletadas e analisadas com eficácia. A principal razão para esta afirmação é que as ferramentas de gerenciamento distribuídas gratuitamente pela Internet deixam a desejar quando o assunto são as características da tecnologia ATM e não IP ou IP sobre ATM.
Com a utilização destes "freewares", podemos obter uma visão geral do que os switches implementam e até mesmo algumas estatísticas (obtidas com a utilização do software mrtg e monitorando-se IP sobre ATM), porém torna-se difícil a monitoração dos circuitos virtuais, QoS, controle de fluxo e controle de congestionamento oferecidas pelas redes ATM e implementadas em MIB´s já padronizadas pelo IETF e ATM Fórum.
Assim sendo, a necessidade de um software de gerenciamento torna-se recurso indispensável, mas que ainda não está disponível para o consórcio.
Outra questão importante de se salientar aqui é que o gerenciamento de redes ATM ainda não está completamente padronizado, de modo que, nem todos os tipos de gerenciamento propostos pela OSI são passíveis de serem efetivamente executados à curto prazo. As MIB´s enfocam seus esforços no gerenciamento de erro que neste momento parece ser o mais maduro dos cinco tipos recomendados pela OSI. Existam algumas informações relacionadas ao gerenciamento de performance e configuração, entretanto muito trabalho deve ser ainda desenvolvidos quanto ao gerenciamento de contas e segurança, antes que possamos efetivamente utilizar todos os cinco tipos (Gerenciamento de Erro, Gerenciamento de Configuração, Gerenciamento de Contas, Gerenciamento de Performance, Gerenciamento de Segurança).
Também notamos que a IBM e outras grandes empresas que fabricam equipamentos ATM está adotando o protocolo SNMP para gerenciamento de redes ATM e deixando de lado o protocolo CMIP, embora este último possui várias MIB´s e ferramentas de gerenciamento para ATM.
Assim sendo, devemos então focalizar nossos esforços a partir de agora para as atividades relacionadas no tópico a seguir, trabalhos à serem realizados, para concluir da melhor forma possível as atividades propostas em cada um dos projetos.
Existem ainda muitos experimentos a serem realizados, uma vez que a conexão de todos os consorciados ainda não está completamente efetivada (lembramos que a Unisinos ainda encontra-se desconectada do Metropoa) e que a totalidade dos equipamentos destinados ao projeto foram entregues há poucos dias atrás.
Podemos então vislumbrar uma série de atividades que complementarão as pesquisas iniciadas, a fim de atingir os objetivos propostos em cada um dos projetos. Descreveremos a seguir algumas atividades relacionadas aos projetos de Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM e Transporte de Tráfego IP sobre ATM.
Iniciando-se com o Projeto de Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN / ATM, os próximos passos são:
Quanto ao projeto de Transporte de Tráfego IP sobre ATM, poderíamos propor algumas coisas como segue:
Relatório de Atividades no Projeto Metropoa
Projeto Gerenciamento Camada Física e ATM
e
Projeto de Supervisão e Gerenciamento de Redes MAN/ATM
Bolsista: Giuliano Sant´Ana
Junho de 99
Sumário
1. Gerenciamento de Rede
1.1. Estudos Teóricos
1.2. Estudos Práticos
1.3. MibBrowser:
2. Gerenciamento de Camada física e ATM
3. Infra-estrutura
3.1. Teste de ATM sobre SDH
4. Projetos previsto para o próximo semestre
4.1. Projeto de uma rede de acesso
4.2. Desenvolvimento de uma MIB
4.3. Desenvolvimento de uma plataforma de gerencia
5. Seminários:
6. Bibliografia:
Após adquirirmos os conhecimentos teóricos básicos e necessários ao entendimento de redes de computadores, iniciamos os estudos relacionados com gerência de redes.
Como primeira etapa analisamos as duas arquiteturas de gerência previstas para redes ATM, a primeira é arquitetura de gerência OSI que introduz os conceitos de TMN (Telecomunication Manegament Network), esta arquitetura é largamente utilizada na gerência de redes nos ambientes WAN, a outra é a arquitetura de gerência do IETF que é o padrão adotado mundialmente para gerência de redes da Internet, este modelo é largamente utilizado no ambientes MAN e LAN.
Paralelamente iniciamos as pesquisas orientadas a analisar os recursos de gerência implementados nos equipamentos ATM e Ethernet recebidos pelo consórcio Metropoa . Nesta etapa facilmente verificamos que arquitetura de gerência implantada nestes equipamentos é Gerência Internet. A partir deste ponto focalizamos nossos estudos neste modelo a fim de dominarmos os princípios básicos envolvidos, para isto analisamos desde o funcionamento de redes TCP/IP até os próprios padrões de gerência adotados na Internet (RFC’s).
Durante o decorrer do projeto configuramos uma LAN ATM interna na CRT, onde aprendemos e testamos as configurações básicas deste tipo de rede como Lan Emulation e Classical IP, além das configurações em estações de trabalho que trabalhavam com diferentes sistemas operacionais (WIN95, WIN NT, LINUX e AIX).
Nesta área gastamos algum tempo procurando na Web softwares de gerência de redes baseados no protocolo SNMP e as MIB’s implementadas nos equipamentos 8285 e 8271 da IBM, após iniciamos a fase de analise de estudo comparativo entre softwares encontrados gratuitamente na Internet , porém em apenas 2 destes encontramos bons desempenhos, são eles : MibBrowser e MRTG.
Com este software obtemos muitos avanços na área de gerência , pois observamos na prática o funcionamento das MIB’s e do protocolo SNMP, além de possibilitar o estudo de forma detalhada das propriedades de todos os elementos gerenciáveis implementados nas MIB’s dos equipamentos. Porem a interface com o usuário é muito complicada por não haver nenhum ambiente gráfico .
Gerenciamento de Camada física e ATM
Através dos estudos realizados nas MIB’s do 8285 verificamos que existe um número muito grande de elementos gerenciaveis relacionados com a gerência da comada ATM, porém a nível de camada física observamos exatamente o contrário. Desta maneira , focalizamos nossos estudos na busca de outros parâmetros de gerência da camada SDH de redes ATM, para isso inicialmente aprofundamos os estudos na tecnologia SDH e buscamos através das recomendações do ITU os parâmetros de gerência para este tipo de rede. Paralelamente, realizamos diversas reuniões com o pessoal da GIRS (Gerência Integrada de Redes e Serviços) da CRT com o objetivo de estabelecermos os parâmetros que realmente devem ser observados no ambiente de gerência SDH.
A etapa seguinte de nossa pesquisa foi buscar através da documentação da IBM os informações técnicas relacionadas com o formato do frame SDH implementado nas placas 155Mbps, porém encontramos muitas dificuldades neste estudo , o que nos obrigou a verificar a performance e analisar quais os parâmetros de OAM são implementados no equipamento IBM 8285 através de um analisador SDH, providenciado junto a área de manutenção de redes da CRT. As principais medidas que estão sendo realizadas com este equipamento são as seguintes:
Verificação da existência de alarmes
Medições de Taxa de Erro
Configuração de Teste usando o analisador SDH modelo Siemens
.
Também estamos realizando um teste de interconexão, através de interfaces ópticas, dos equipamentos ATM da IBM a equipamentos SDH da Siemens afim de comprovar a compatibilidade óptica (G.957) e verificar a possibilidade de transmissão do ATM sobre redes SDH. A necessidade deste estudo se deve ao fato de existir uma certa dificuldade de conectar a UNISINOS ao backbone ATM através de fibra escura, devido a grande distância que separa esta instituição da matriz da CRT que é o centro da estrela da rede Metropoa. Para a realização do teste a UNISINOS emprestou a CRT o seu equipamento ATM que foi instalado na sala de transmissão da CRT , ao lado do IBM8285 e dos ADM622 da Siemens . O teste consiste na ligação à 155Mbps dos equipamentos ATM ao equipamento SDH que será utilizado para trafegar as informações de um swich ATM para o outro através de um anel SDH.
Projetos previsto para o próximo ano
Nesta área desenvolvemos o projeto de uma rede de acesso de alta velocidade através de modem ADSL, com objetivo de testar estes equipamentos e conectar pontos remotos da CRT ao backbone o que possibilitaria a realização de nossas reuniões em forma de vídeo conferência. Este projeto ainda não foi realizado fisicamente, porque estamos aguardando a chegada dos equipamentos ADSL que serão fornecidos pela empresa ADC Teledata.
Nesta área pretendemos desenvolver uma MIB contendo elementos gerenciáveis relacionados com a camada física do swicth ATM-IBM do projeto Metropoa. Esta MIB deverá funcionar em uma estação de trabalho intermediária, que coletará as informações de alarmes e medidas de desempenho do swicth ATM e atualizará constantemente o banco de informações (MIB) que será acessado pela estação de gerencia através do protocolo SNMP. Cabe ressaltar que os equipamentos recebidos pelo consórcio Metropoa implementam várias funções de gerenciamento da camada física, porém estas informações hoje não podem ser obtidas através de um gerente SNMP.
Desenvolvimento de uma plataforma de gerência
Neste projeto pretendemos desenvolver um software com capacidade de gerenciar elementos de rede que tenham seu sistema de gerência baseado em MIBs e no protocolo SNMP. Este software deverá ter interface com usuário baseada em elementos gráficos e também deverá ser completamente configurável, ou seja, o usuário poderá escolher quais os elementos que deverão ser gerenciados, bem com quais os tipos de alarmes que serão ativos.
Para desenvolvimento do software usaremos a linguagem de programação Delphi e/ou Visual Basic pois esta suporta todos os recursos necessários, além de facilitar a compatibilidade com o sistema operacional Windows.
ATM Basico – Unisinos
ATM Prático – Unisinos
SDH – Wandel e Goldeman
ADSL – Wandel e Goldeman
Rede IP – Ericson
Backbone ATM – Ericson
Perkins David, Undestending SNMP MIBs
Dziong Zbigniew, ATM Network Resource Management
Metropoa CRT
Relatório
Projeto Ensino à Distância
Renato Barata Gomes
Introdução
Este relatório tem como objetivo a descrição de atividades e pesquisas realizadas pelo bolsista do projeto Metropoa Renato Barata Gomes, que exerce suas atividades na Companhia Rio Grandense de Telecomunicações - CRT.
As atividades na CRT junto ao projeto Metropoa começaram em julho de 1998, antes do inicio formal da bolsa CNPQ, voluntariamente pelos bolsistas. Foram desenvolvidos desde então, conhecimentos relacionados a instalação e configuração tanto em hardware quanto em software dos IBM-PC`s fornecidos pela IBM para o projeto, instalação e configuração dos computadores na LAN da Companhia e configurações na RISK-6000, conhecimentos de UNIX, HTML, CGI, Linux, programação em Perl, estudos e testes em softwares de vídeo-conferência e chat, estudos direcionados a Video on Demand e Mpeg sobre ATM. Estes estudos serão melhor detalhados na parte 1 do relatório que se destina a descrição das atividades em geral.
As atividades prosseguiram de acordo com as metas do projeto de ensino a distância proposta pelos pesquisadores da CRT no Metropoa (parte 5) foram se adaptando de acordo com as reuniões (parte 2) realizadas nas diversas instituições parceiras, palestras (parte 3) assistidas durante o projeto e treinamentos (parte 4) realizados. Os fundamentos teóricos foram baseados em bibliografias referentes aos temas necessários para a realização do projeto.
O relatório pode então dividir-se em:
2) Reuniões realizadas;
3) Palestras assistidas;
4) Realização de cursos e treinamentos;
5) Descrição do projeto de Ensino à distância.
As atividades iniciais se destinaram a montagem, instalações e configurações dos computadores IBM 300 GL .
A montagem foi simples instalando-se apenas uma placa de rede Ethernet compatível com NE2000 e uma placa de rede ATM – Turboways.
A seguir foi realizada as configurações dos computadores na LAN da Companhia Riograndense de Telecomunicações, com endereços IP diferentes para cada tipo de rede.
A partir daí iniciaram-se então as instalações de softwares especializados em vídeo-conferência.
Os softwares instalados foram os seguintes:
Foram então realizados testes do softwares com relação a tempo de conexão, frames/s qualidade de imagem. Os testes foram realizados em Ethernet com os bolsistas da PUC, e sobre ATM e Ethernet internamente.
Paralelamente aos testes, já estavam sendo realizadas as configurações do Switch 8285, com os conhecimentos obtidos no treinamento prático realizado na Unisinos.
Fisicamente, restaria o fornecimento dos equipamentos que constavam no contrato entre a IBM e o Consórcio Metropoa e a espera da concretização dos processos burocráticos de cada instituição para a viabilização do cabeamento das fibras ópticas para que a Rede Metropolitana pudesse entrar em funcionamento.
Partiu-se então para um estudo direcionado aos projetos da CRT no Metropoa.
O projeto Ensino à Distância que será descrito com mais detalhes na parte 5 deste relatório, destina-se ao desenvolvimento de um curso on-line básico de redes ATM. Este curso teria como vantagem a independência entre professor e aluno, e também a flexibilidade de horários em que o curso poderia ser realizado. As dúvidas seriam sanadas via E-mail e também por chat ou vídeo-conferência desde que este fosse acertado um horário entre o professor e seus alunos.
Tendo este projeto como meta, iniciou-se então o estudo referente aos seguintes assuntos:
Agora estão se utilizando estes estudos para que se possa fornecer ao curso uma mídia de vídeo referente ao assunto de redes ATM.
Com a chegada do switch 8261, inicializaram-se novas atividades referentes a configuração do mesmo e a conexão na MAN Metropoa.
2 – Reuniões Realizadas
Estas foram reuniões destinadas a todo o consórcio Metropoa com objetivo de nivelar atividades e sugestões sobre os andamentos dos projetos.
3 - Palestras Assistidas
4 – Realização de cursos e treinamentos
5 - Descrição do projeto de Ensino à distância
A comunicação é uma das maiores necessidades da sociedade humana desde os primórdios de sua existência. Conforme as civilizações se espalharam, ocupando áreas cada vez mais dispersas geograficamente, a comunicação a longa distância se tornava cada vez mais uma necessidade e um desafio. Formas de comunicação através de sinais de fumaça ou pombos-correio foram as maneiras encontradas por nossos ancestrais para tentar aproximar as comunidades distantes.
A evolução tecnológica e a conseqüente diminuição dos custos dos computadores tornou cada vez mais atraente a distribuição do poder computacional em módulos processadores localizados em diversos pontos de uma organização. A necessidade de interconexão desses módulos processadores, para permitir o compartilhamento de recursos de hardware e software e a troca de informações entre seus usuários, criou o ambiente propício para o desenvolvimento das redes de computadores.
A evolução contínua da microeletrônica e da tecnologia de comunicação vem, desde então, abrindo novas fronteiras. O emprego de sistemas de comunicação capazes de transportar dados em altas velocidades e a grandes distâncias permitiu a introdução do conceito de rede única, capaz de transportar de forma integrada as diferentes mídias de vídeo, áudio, imagens rasterizadas, imagens gráficas vetoriais e texto.
Com o desenvolvimento de novas tecnologias em redes de computadores e o surgimento da internet, vários paradigmas vem sendo quebrados.
A globalização de informações e a possibilidade de troca das mesmas veio a mudar radicalmente o conceito de educação, ensino e pesquisa.
Os sistemas de ensino tradicionais na qual é necessária a presença de um professor que ministra um curso a seus alunos em uma sala de aula, ainda são predominantes nas mais diversas instituições de ensino no mundo, entretanto já não são a única e exclusiva maneira de se transmitir uma aula. Na verdade os novos sistemas de Ensino à Distância já estão presentes e são realidade em nosso cotidiano.
As tendências mundiais com relação ao ensino substituem a sala de aula por um computador, uma web cam e um modem conectado a rede. Onde uma aula pode ser assistida através de um filme compactado e por apostilas que são fornecidas on-line pelo instrutor. Para solucionar dúvidas entre os alunos, nada mais simples do que um vídeo-conferência realizada entre o professor e os alunos, ou talvez uma comunicação via chat.
Para que estes recursos se tornassem realidade foi necessário o desenvolvimento de tecnologias que fossem capazes de suportar a integração de vídeo, áudio, imagens e texto com um requisito ótimo de tempo que viabilizasse este tipo de sistema.
Daí surge a necessidade da implementação de um sistema baseado na tecnologia ATM, e o estudo de aplicações de vídeo, programação de algum tipo de sistema que forneça a parte de imagem e texto para um determinado curso.
Sabendo da importância destas tendências mundiais com relação aos métodos de ensinos e das vantagens que eles podem trazer, levou a CRT como parceira do projeto Metropoa, a introduzir um projeto voltado ao Ensino à Distância.
A tecnologia ATM surge como uma das formas mais promissoras para a construção de redes com integração de serviços e é ela que será a tecnologia base do projeto.
O estudos de aplicação de vídeo, se baseiam no estudo de MPEG sobre ATM, Video on Demand, e software para video-conferência.
A parte de texto do projeto é implementada em páginas feitas na linguagem HTML com uma programação em Perl, que será o interpretador do CGI utilizado nas páginas de teste de cada lição no curso.
O curso é composto por várias lições onde o aluno tem liberdade de escolher o horário que irá fazer o curso, e quando deseja continuar. O instrutor não terá necessidade de acompanhar cada aluno on-line, pois suas aulas estarão disponíveis em forma de apostila e também em vídeo. Além disso, cada teste realizado pelos seus alunos serão automaticamente enviados ao instrutor via E-mail.
A necessidade destas aplicações para o projeto levou então ao estudo dos assuntos referentes a linguagem HTML, CGI – Perl, Video on Demand, MPEG sobre ATM, testes em softwares de vídeo-conferência, Linux, Unix.
O projeto atualmente está em fase de implementação das aplicações de vídeo, com o auxílio dos pesquisadores do Metropoa na PUC.
6 – Conclusões e Perspectivas para o Futuro
Com a crescente globalização, o desenvolvimento cada vez maior da internet aliados a necessidade de comunicação cada vez maior e a cada dia alcançando maiores distâncias tornam-se indispensáveis os recursos que visem o aumento da velocidade de comunicação de dados bem como a confiabilidade desta comunicação.
Desta maneira vejo que os projetos de ensino a distância junto com projetos voltados a vídeo-conferência baseados numa rede de alta velocidade como a rede ATM são uma realidade indispensável para que estas novas tecnologias e suas respectivas aplicações contribuam com este quadro que esta apenas em fase inicial no país porém que permanecerá ativa por muito tempo.
As perspectivas futuras para o curso de ATM realizado pelo Metropoa CRT é a implementação de uma interface multimídia aproveitando as vantagens oferecidas pela utilização de uma MAN ATM.
Esta interface será composta por vídeo, áudio, dados.
Bibliografia
ATM Switching Systems - Thomas M. Chen Stephen S. Liu
Client / Server Applications on ATM Networks - Daniel Minoli Andrew Schimdt
ATM Theory and Applications - David E. Mcdysan Darren L. Spohn
High – Speed Networking for Multimedia Applications - Wolfang Effelsberg Otto Spaniol André Danthine Domenico Ferrari
Unix Systems Administration Handbook - Evi Nemeth - Garth Snyder Scott Seebass Trent R. Hein
Redes de Computadores – Das Lans, Mans e Wans às Redes ATM - Luiz Fernando G. Soares Guido Lemos Sérgio Colcher
Sites da internet:
IDENTIFICAÇÃO
Nome: Viviane Otten Franco
Instituição: CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações)
Data: 16/05/99
Projeto: Consórcio Metropoa
Padronização em Telecomunicações), tradicionalmente associada às empresas do setor de tecomunicações. É significativo o número de experimentos prospectivos envolvendo a tecnologia ATM em todo o mundo. Embora quantitativamente menor, é preciso notar também o crescimento da oferta comercial de serviços baseados em ATM.
Um dos mais importantes documentos de referência disponíveis sobre a tecnologia ATM é a especificação da interface entre uma rede ATM e um equipamento do usuário, ATM User-Network Interface Specification, produzida pelo ATM Forum.
ATM é uma tecnologia de comunicação - ou mais especificamente de comutação rápida de pacotes - baseada em padrões abertos (não privativos de qualquer grupo ou empresa) que se propõe a servir de transporte comum para diversos tipos de tráfego, como dados, voz (áudio), imagem estática e vídeo. Entre outras importantes diferenças em relação às tecnologias de comunicações de dados existentes, deve-se notar que ATM emerge com a possibilidade de ser algo como a tecnologia all area network, uma vez que pode ser utilizada tanto em redes de longa distância (WANs), quanto em redes locais (LANs), passando pelas redes intermediárias (MANs), diluindo limites e fazendo inclusive com que estes conceitos percam progressivamente muito do seu sentido original.
Uma outra importante característica de diferenciação da tecnologia ATM é o fato de ser uma tecnologia de cell relay, isto é, baseada na utilização de unidades de transferência de informação de tamanho fixo, as chamadas células. As células ATM compõe-se de 53 octetos, sendo 48 octetos de carga útil e 5 octetos de cabeçalho.
Como grande desenvolvimento da tecnologia digital os diferentes tipos de informação (texto, áudio, vídeo, etc.) passaram a ser processados de forma integrador, dando origem aos sistemas multimídia. Paralelamente, a técnica de transmissão digital foi reconhecida pela indústria de telecomunicações como mais eficiente, confiável e econômic
O tema ATM (Asynchronous Transfer Mode) tem se tornado cada dia mais presente e importante nas esferas que lidam com as telecomunicações mundiais onde, acredita-se, esta tecnologia virá a desempenhar um papel preponderante nas novas redes de alta velocidade.
Também no Brasil o tema ATM tem obtido destaque, com a proliferação da implementação de diversos sistemas corporativos em grandes companhias, além das discussões e planejamento das operadoras públicas de telecomunicações em direção a um intensivo uso de sistemas baseados nesta tecnologia.
ATM é hoje a mais importante tecnologia capaz de aproximar, em torno de grandes interesses comuns, as indústrias de computadores e de comunicações. Ao seu redor gravitam empresas representativas de segmentos industriais diversos, que englobam desde fornecedores de componentes eletrônicos até fabricantes de computadores, incluindo fornecedores de equipamentos de redes e de telecomunicações e provedores de serviços de longa distância. Nesses ambientes, ATM é atualmente a tecnologia mais ativamente pesquisada. Nunca antes tantos fabricantes de computadores estiveram envolvidos com atividades da ITU-T, Internacional Telecommunication Union - Telecommunication Standaedinzation Sector (União Internacional de Telecomunicações - Setor de a do que analógica. O desenvolvimento da tecnologia digital e microeletrônica que permitiria o surgimento dos sistemas multimídia também impulsionava o desenvolvimento de redes de alta velocidade.
Serviços de teleconferência são serviços oferecidos para que usuários, ou grupos de usuários, em dois ou mais locais distintos, participem de conferências remotas através de equipamentos especializados (telefones, microcomputadores, terminais, etc) conectados por uma rede de telecomunicações. Ou seja, uma videoconferência consiste em uma discussão em grupo ou pessoa-a-pessoa no qual os participantes estão em locais diferentes, mas podem ver e ouvir uns aos outros como se estivessem reunidos em um único local. Os sistemas de teleconferência podem ser de tempo real ou não, dependendo da simultaneidade que oferecem aos participantes.
O ATM é uma tecnologia de rede de nível de enlace e físico do modelo OSI (Open System Interconnection), baseada na transmissão de pequenas unidades de informação de tamanho fixo denominadas células. Foi desenvolvida para ser uma única rede de transporte para diversos serviços, tanto para redes locais como de longa distância. Assim , as redes de telefonia, televisão a cabo e comunicação de dados, hoje implementadas separadamente, poderiam ser unificadas através do ATM.
Para unificar os diversos tipos de serviços, ele exige uma camada de adaptação, que se localiza na parte superior do nível de enlace e efetua a adaptação dos diversos tipos de tráfego que os serviços necessitam.
Serviços de multimídia com voz e imagem suportam pequenas perdas nos dados, uma vez que a perda de poucas células são imperceptíveis à audição e á visão humana, mas não suportam atrasos. Inversamente, fluxos de dados de informação podem suportar pequenos atrasos, mas de maneira alguma podem conviver com perda nos dados.
O consórcio METROPOA visa a implementação de uma rede metropolitana usando a tecnologia ATM interligando seis instituições da grande Porto Alegre (CRT, PROCEMPA, PROCERGS, PUCRS, UNISINOS e UFRGS). Esta sendo construída com recursos distribuídos pelo CNPq através do Edital de Redes Metropolitanas do PROTEM/RNP e com a parceria da CRT no provimento dos enlaces de fibra ótica interligando as instituições participantes, além de recursos próprios das instituições participantes. Os equipamentos (switches ATM, switches Ethernet e Estações de Trabalho) utilizados no projeto foram fornecidos pela IBM.
Data: 27/07/98
Local: UNISINOS
Curso Teórico de ATM (foi entregue um polígrafo para cada um dos participantes, contento noções básicas sobre a tecnologia ATM). Esse curso foi palestrado pelo Professor Valter Roesler (UNISINOS).
Data: 03/08/98
Local: Campus UFRGS
Curso Prático de ATM (foi entregue um polígrafo para cada um dos participantes, contento testes a serem feitos no switch, para assim poder fazer sua instalação). Cada consorciado trabalhou em um switch, e viu-se o funcionamento deste e sua estrutura.
Data: 13/11/98
Local: PROCERGS
Foi apresentado pela Professora Liane Tarouco uma palestra sobre Internet2, este é um projeto que esta sendo desenvolvido por mais de 130 universidades, com o objetivo de habilitar novas, avançadas aplicações de rede atingir necessidades emergentes em pesquisa e educação. E também alguns consorciados comentaram sobre o que será seus projetos.
Data: 08/12/98
Local: PUCRS - Auditório do Prédio 20 sala 202. (manhã)
Apresentação da FORE System sobre soluções de vídeo sobre ATM.
Local: PROCEMPA (tarde)
Foi demonstrado na prática o que na parte da manhã foi explicado teoricamente.
Data: 10/12/98
Local: CPD – UFRGS
Data: 15/12/98
Local: UNISINOS
Nesta reunião foram apresentadas palestras.
Data: 20/01/99
Local: CRT - Centro de Treinamento
Data: 31/03/99
Local: PUCRS - Auditório Prédio 40
Foi demonstrado teste dos seguintes softwares: Ivisit, IrisPhone, ICUII, I Comm Suite. Também se fez um estudo comparativo desses softwares. E uma palestra de aplicações em Telemedicina.
Data: 05/05/99
Local: CRT - Matriz
Primeiramente foi feita a reunião para os coordenadores. Logo depois a reunião para todos. Foi discutidos equipamentos a serem comprados em comum, apresentação no Workshop , etc.
Data: 02/06/99
Local: PUCRS
Essa reunião foi um pouco diferente das outras, pois ela foi feita na PUCRS, mas alguns dos bolsistas da CRT estavam na CRT-MATRIZ. Nessa reunião fez-se teste de videoconferência com dois softwares, o Ivisit e o VideoTche (este feito por uns dos bolsistas da PUCRS). Essa conexão pode ser vista por todos os integrantes do consórcio que estavam na PUCRS, e também pelos que estavam na CRT. Notou-se um bom aproveitamento, mas com algumas quedas. No Ivisit o áudio foi bom. O vídeo foi bom tanto no VideoTche quanto no Ivisit. Foi uma boa experiência de conexão.
Páginas da Internet:
Livros:
Objetivos gerais do consórcio:
Descrição dos projetos realizados na CRT:
SUPERVISÃO E GERENCIAMENTO DE REDES MAN / ATM
O objetivo deste projeto é a implementação e operação de sistema de de supervisão e gerenciamento de rede MAN operando em ATM, adotando-se a plataforma disponibilizada (IBM 7025 F40) como suporte de "hardware" e realizando experimentos que visem avaliar:
Desempenho do sistema operando em protocolo IP;
PROJETO ENSINO À DISTÂNCIA
O objetivo deste projeto é a criação de aplicações que, apoiadas a rede ATM, possibilitem o ensino à distância. Entende-se por ensino à distância a capacitação, tanto a nível acadêmico ou profissional, de maneira remota eliminando o deslocamento de pessoas e/ou equipamentos.
Criação de biblioteca digital, contendo material na forma de texto, figuras, sons e vídeos de forma a dar apoio as demais aplicações descritas neste projeto.
Utilizando-se do sistema de tele-educação da CRT e um sistema de vídeo-conferência baseado em aplicações WWW, serão criadas as ferramentas que possibilitem a comunicação bilateral de maneira remota entre instrutor e alunos.
O sistema de tele-educação seria utilizado para transmitir imagens sentido instrutor-aluno, por este requerer uma melhor resolução e melhor característica de movimento. Para o instrutor monitorar os alunos e atendê-los utilizaria um sistema de vídeo-conferência baseado em aplicações voltadas para a Internet e ligado a rede metropolitana de alta velocidade. Correio eletrônico, listas de discussão, chats complementariam os recursos de um curso deste porte no período extra classe. Os cursos teriam como apoio a multiteca, onde estariam arquivados os recursos necessários para a consecução dos mesmos, tais como: manuais, apostilas, banco de dados com imagens, catálogos, .
Nesta modalidade seriam confeccionados cursos a ser efetuados conforme a disponibilidade dos alunos, ou seja, sem a necessidade de respeitar horários e datas para as aulas, tendo o compromisso de resolver determinados exercícios e entregá-los nas datas marcadas previamente.
Seriam utilizados como ferramentas auxiliares o correio eletrônico, listas de discussões e chats, onde os alunos poderiam com a colaboração do instrutor responsável consultar e debater assuntos pertinentes ao conteúdo do evento.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE REDES ATM - CAMADAS FÍSICA E ATM
Objetivos:
TRANSPORTE DE TRÁFEGO IP SOBRE ATM
O objetivo deste projeto é desenvolver e acompanhar o desempenho de interfaces lógicas e físicas para o transporte de tráfego IP sobre ATM, principalmente quanto a:
Existem uma quantidade significante de softwares no mercado, para serem utilizados para uma videoconferência, logo para a obtenção dos melhores, foi feito alguns estudos e análises sobre alguns desses softwares.
Softwares:
Este software é fabricado pela Microsoft, e é gratuito. Deve-se fazer o download na seguinte página: http://www.microsoft.com/netmeeting. As plataformas que suportam esse software são o Windows 95,98 e NT. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento é que se esteja trabalhando num micro que seja um PC 486/66, 8Mb RAM, quaisquer placa de vídeos ou câmeras compatíveis com Vídeo for Windows.
Algumas de suas características são: possui whiteboard, permite transferência de arquivos, permite a alteração da janela de vídeo dinamicamente, permite a cópia de imagens para o clipboard, interoperabilidade com H.323 e permite compartilhamento de aplicações desenvolvidas para o Windows.
Este software é fabricado pela Cornell University, tem um preço de 69 doláres, mas também é possível se fazer um download sem custos. Deve-se fazer o download na seguinte página: http://www.wpine.com. As plataformas que suportam esse software são o Windows 95,98 e NT e Macintosh. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento são divididos em dois tipos diferentes: Macintosh (MAC OS System 7.6, Power PC 100MHz, 24Mb RAM (32Mb recomendados), 10Mb de espaço livre, Open Transport v1.1.2, câmeras digitais) e PC (Windows 95,98 e NT, Pentium 100MHz, 16Mb RAM (24Mb recomendados), câmera digital.
Algumas de suas características são: possui whiteboard, permite transferência de arquivos, necessita de refletor, compatível com NetMeeting, interoperabilidade com softwares compatíveis com H.323, até doze usuários numa sessão de videoconferência e Codec para áudio G.723.
Este software é fabricado por iXL e é gratuito. Deve-se fazer o download na seguinte página: http://www.ivisit.com. As plataformas que suportam esse software são o Windows 95/NT e Macintosh. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento são divididos em dois tipos diferentes: Macintosh (Power Macintosh System 7.5, 4Mb RAM disponível, Open Transport v1.1, qualquer dispositivo de vídeo compatível com QuickTime, áudio interno) e PC (Windows 95, Pentium 90MHz, 16Mb RAM mínima, qualquer dispositivo de vídeo compatível com Vídeo for Windows, qualquer placa de som 100%, compatível com SoundBlaster).
Algumas de suas características são: dados de vídeo fluem diretamente através de conexões micro a micro, segurança pessoal é fácil de ser configurada e mantida e sessões de videoconferência são protegidos por senha, suportam janelas de vídeo de tamanhos diferentes, qualidade de vídeo controlada baseada no número de conexões.
Este software é fabricado por Iris System e custa 19,95 dolares. Sua página é a seguinte: http://www.irisphone.com. As plataformas que suportam esse software são o Windows 3.x, 95, 98 e NT. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento é que se esteja trabalhando num micro que seja um PC 80486DX2/80, 4Mb RAM, 2Mb espaço livre, Winsock 1.1, fonte de vídeo compatível com Video for Windows.
Algumas de suas características são: permite o envio de vídeo e voz em mail para qualquer outro usuário do IrisPhone, deteção automática de voz, informações de usuários incluindo fotos e-mails etc., permite conversação com dois usuários simultaneamente.
Os testes foram realizados num PC Pentium 166MHZ. E a comunicação foi feita em WebCam.
Não consegue-se fazer a videoconferência com muitos usuários, e isso é um aspecto ruim, principalmente para o Consórcio Metropoa, pois este visa uma videoconferência entre muitos usuários.
A qualidade de áudio foi boa.
Não se pode ter uma avaliação precisa deste software por problemas de conexão.
Este software foi o mais utilizado por mim.
Não consegue-se ter muito usuários ao mesmo tempo, mas o vídeo é razoável. Na parte de áudio, notou-se um certo delay, mas considerado razoável. Pode também ter sido problema na conexão, pois sabendo de testes feito em outra instituição, comentou-se que o áudio era bom.
Este software pode ser considerado o melhor. Ele tem um aspecto que pode ser considerado muito bom, a conexão entre muitos usuários, inclusive tem pode-se pedir para não receber mais conexões.
O áudio foi considerado bom e o vídeo também, principalmente vídeo.
O consórcio tem a seguinte página:
http://www.metropoa.tche.br
E a CRT tem a seguinte página:
http://penta2.ufrgs.br/metropoap/crt/metropoa
Relatório sobre Projeto Metropoa - CNPQ
Nome do Bolsista: Giancarllo Josias Soares
Instituição Participante: CRT
Coordenador: Juarez Sagebin Correa
Data: 08/06/1999
O relatório a seguir descreve uma breve explicação sobre videoconferencia e ATM, bem como uma breve descrição sobre atividades desempenhadas por mim em conjunto com os demais bolsistas e pesquisadores do Projeto Metropoa CRT, e demais participantes do Consórcio.
1.Introdução
Com o avanço contínuo das tecnologias de redes de computadores e o aparecimento de novas ferramentas de comunicação para este meio, o uso de formas alternativas de comunicação como a videoconferência, vem se tornando uma forte tendência para o cenário mundial dos meios de comunicação e das redes de computadores.
Videoconferência é uma forma de comunicação interativa que permite que duas ou mais pessoas que estejam em locais diferentes, possam se encontrar face a face com áudio e comunicação visual em tempo real. Reuniões, cursos, conferências, debates, palestras são conduzidas como se todos participantes estivessem juntos no mesmo local. Com os recursos da videoconferência, você pode conversar com os participantes e ao mesmo tempo visualizá-los na tela do monitor, trocando informações como você faria pessoalmente. Além disso, é possível compartilhar programas de computador, dialogar através de canais de bate-papo, apresentar slides, vídeos, desenhos e fazer anotações em um quadro-branco compartilhado, tudo com a ajuda de um sistema de videoconferência.
Nos diversos meios de aplicação, a videoconferência tem trazido inúmeras vantagens, despertando cada vez mais o interesse das pessoas em fazer uso desta tecnologia.
No meio educacional, escolas, bibliotecas e universidades tem procurado fazer uso da videoconferência como uma ferramenta de apoio em seus projetos de ensino e aprendizagem a distância. O compartilhamento de recursos com comunidades distantes, a realização de experiências virtuais quando as reais não são possíveis, a possibilidade de trazer aos alunos as opiniões de importantes especialistas através de palestras, a aplicação de atividades conjuntas como debates e exercícios em grupo, a perspectiva de trazer uma variedade de formas novas de aprendizagem com diversas mídias, são apenas algumas vantagens trazidas pelo uso da videoconferência no ensino a distância.
Estudos realizados demonstraram que a aplicação de diferentes tipos de mídias como o compartilhamento interativo de documentos, a apresentação de gráficos, o uso de recursos de áudio e vídeo em tempo real, fizeram com que assuntos antes cansativos nas classes tradicionais se tornassem atraentes aos alunos, aumentando a motivação dos estudantes no processo de aprendizagem.
Nas empresas a videoconferência tornou possível a realização de reuniões entre pessoas de filiais distantes, sem a necessidade de gastos com viagens e estadia, criando um meio para realizar reuniões extraordinárias entre diferentes grupos administrativos, pois a reunião pode ser realizada sem que seja preciso agendar uma viagem. Além disso, a troca de informações e a consulta rápida a especialistas e administradores nos momentos de crise, faz da videoconferência um meio indispensável para o sistema de comunicação das grandes empresas.
A videoconferência ajuda você a evitar o desperdício e a eliminar despesas com viagens. Você pode se encontrar com pessoas em qualquer parte do mundo estando em seu estúdio de videoconferência ou usando seu computador pessoal em sua própria casa.
Através da videoconferência é criada uma nova possibilidade para a reunião de pessoas distantes umas das outras, provendo um meio muito mais interessante pela comunicação visual e a interação com os demais participantes, superando desta forma a conferência por e-mail, canais de bate-papo, ou telefone.
Atualmente podemos dividir os sistemas de videoconferência em dois tipos que são:
- videoconferência baseada em estúdio.
- videoconferência em computador.
A videoconferência baseada em estúdio é realizada em salas especialmente preparadas com modernos equipamentos de áudio, vídeo e codecs, para fornecer vídeo e áudio de alta qualidade para reuniões, palestras, cursos etc.
O uso de um canal de comunicação de banda larga por satélite com um estúdio de qualidade, produz uma excelente conexão full-motion, mas os equipamentos para transmissão são muito caros. Ao invés disso, alguns videoconferencistas vem usando ISDN porque é uma solução mais econômica para uma videoconferência de alta qualidade. Redes ISDN sobre linhas telefônicas regulares transmitem dados a 128 Kbps e fornecem largura de banda dedicada para um áudio e vídeo tranqüilo (15-30 quadros por segundo).
Com o uso de um computador pessoal e um equipamento de hardware e software adequado, você pode ter um sistema de videoconferência em computador na sua própria casa ou escritório. Em contraste com a videoconferência baseada em estúdio, esta é barata e portanto mais apropriada para o uso individual, ou para pequenos grupos. Uma das principais características deste tipo de videoconferência, é a possibilidade de compartilhar documentos, o que a torna a ferramenta ideal para comunicação, trabalho em grupo e aprendizagem, além de servir também como uma divertida forma de entretenimento.
Os recentes avanços na arquitetura dos computadores pessoais, o aparecimento de novas tecnologias de comunicação e o aumento do interesse em se criar novos sistemas de compressão de vídeo, tornou possível o uso da Internet e de linhas telefônicas comuns, reduzindo enormemente o custo da videoconferência baseada em computador.
Por outro lado, o compartilhamento da largura de banda pelos sinais de áudio e vídeo com outros tipos de dados da Internet, faz com que haja uma sensível perda na qualidade da videoconferência, causando problemas como retardos no som e vídeo tremido.
A busca por novas alternativas que garantam a qualidade da videoconferência baseada em computador, desperta o interesse em prover videoconferência sobre redes ATM, pelo fato do ATM suportar a transmissão simultânea de dados, voz e vídeo, oferecendo grande largura de banda e permitindo a transmissão de taxas variáveis de dados, alocando dinamicamente a banda necessária. Em uma aplicação de tempo real como a videoconferência, a sincronia e a continuidade dos dados são fatores fundamentais.
Como o ATM oferece critérios de qualidade e a integração de múltiplos serviços em alta velocidade, se torna a tecnologia ideal para a transmissão de videoconferência em computador.
O tema ATM (Asynchronous Transfer Mode) tem se tornado cada dia mais presente e importante nas esferas que lidam com as telecomunicações mundiais onde, acredita-se, esta tecnologia virá a desempenhar um papel preponderante nas novas redes de alta velocidade.
Também no Brasil o tema ATM tem obtido destaque, com a proliferação da implementação de diversos sistemas corporativos em grandes companhias, além das discussões e planejamento das operadoras públicas de telecomunicações em direção a um intensivo uso de sistemas baseados nesta tecnologia.
ATM é uma tecnologia de comunicação - ou mais especificamente de comutação rápida de pacotes - baseada em padrões abertos (não privativos de qualquer grupo ou empresa) que se propõe a servir de transporte comum para diversos tipos de tráfego, como dados, voz (áudio), imagem estática e vídeo. Entre outras importantes diferenças em relação às tecnologias de comunicações de dados existentes, deve-se notar que ATM emerge com a possibilidade de ser algo como a tecnologia all area network, uma vez que pode ser utilizada tanto em redes de longa distância (WANs), quanto em redes locais (LANs), passando pelas redes intermediárias (MANs), diluindo limites e fazendo inclusive com que estes conceitos percam progressivamente muito do seu sentido original.
Uma outra importante característica de diferenciação da tecnologia ATM é o fato de ser uma tecnologia de cell relay, isto é, baseada na utilização de unidades de transferência de informação de tamanho fixo, as chamadas células. As células ATM compõe-se de 53 octetos, sendo 48 octetos de carga útil e 5 octetos de cabeçalho.
Como grande desenvolvimento da tecnologia digital os diferentes tipos de informação (texto, áudio, vídeo, etc.) passaram a ser processados de forma integrador, dando origem aos sistemas multimídia. Paralelamente, a técnica de transmissão digital foi reconhecida pela indústria de telecomunicações como mais eficiente, confiável e econômica do que analógica. O desenvolvimento da tecnologia digital e microeletrônica que permitiria o surgimento dos sistemas multimídia também impulsionava o desenvolvimento de redes de alta velocidade.
Serviços de teleconferência são serviços oferecidos para que usuários, ou grupos de usuários, em dois ou mais locais distintos, participem de conferências remotas através de equipamentos especializados (telefones, microcomputadores, terminais, etc) conectados por uma rede de telecomunicações. Ou seja, uma videoconferência consiste em uma discussão em grupo ou pessoa-a-pessoa no qual os participantes estão em locais diferentes, mas podem ver e ouvir uns aos outros como se estivessem reunidos em um único local. Os sistemas de teleconferência podem ser de tempo real ou não, dependendo da simultaneidade que oferecem aos participantes.
O consórcio METROPOA visa a implementação de uma rede metropolitana usando a tecnologia ATM interligando seis instituições da grande Porto Alegre (CRT, PROCEMPA, PROCERGS, PUCRS, UNISINOS e UFRGS). Esta sendo construída com recursos distribuídos pelo CNPq através do edital de Redes Metropolitanas do PROTEM/RNP e com a parceria da CRT no provimento dos enlaces de fibra ótica interligando as instituições participantes, além de recursos próprios das instituições participantes. Os equipamentos (switches ATM, switches Ethernet e Estações de Trabalho) utilizados no projeto foram fornecidos pela IBM.
2. Atividades Feitas pelos integrantes do Projeto Metropoa.
2.1 Reuniões.
Data: 27/07/98
Local: UNISINOS
Curso Teórico de ATM (foi entregue um polígrafo para cada um dos participantes, contento noções básicas sobre a tecnologia ATM). Esse curso foi palestrado pelo Professor Valter Roesler (UNISINOS).
Data: 03/08/98
Local: Campus UFRGS
Curso Prático de ATM (foi entregue um polígrafo para cada um dos participantes, contento testes a serem feitos no switch, para assim poder fazer sua instalação). Cada consorciado trabalhou em um switch, e viu-se o funcionamento deste e sua estrutura.
Data: 13/11/98
Local: PROCERGS
Foi apresentado pela Professora Liane Tarouco uma palestra sobre Internet2, este é um projeto que esta sendo desenvolvido por mais de 130 universidades, com o objetivo de habilitar novas, avançadas aplicações de rede atingir necessidades emergentes em pesquisa e educação. E também alguns consorciados comentaram sobre o que será seus projetos.
Data: 08/12/98
Local: PUCRS - Auditório do Prédio 20 sala 202. (manhã)
Apresentação da FORE System sobre soluções de vídeo sobre ATM.
Local: PROCEMPA (tarde)
Foi demonstrado na prática o que na parte da manhã foi explicado teoricamente.
Data: 10/12/98
Local: CPD - UFRGS
Data: 15/12/98
Local: UNISINOS
Nesta reunião foram apresentadas palestras.
Data: 20/01/99
Local: CRT - Centro de Treinamento
Data: 31/03/99
Local: PUCRS - Auditório Prédio 40
Foi demonstrado teste dos seguintes softwares: Ivisit, IrisPhone, ICUII, I Comm Suite. Também se fez um estudo comparativo desses softwares. E uma palestra de aplicações em Telemedicina.
Data: 05/05/99
Local: CRT - Matriz
Primeiramente foi feita a reunião para os coordenadores. Logo depois a reunião para todos. Foi discutidos equipamentos a serem comprados em comum, apresentação no Workshop , etc.
3. Objetivos do Projeto
Objetivos gerais do consórcio:
Descrição dos projetos realizados na CRT
SUPERVISÃO E GERENCIAMENTO DE REDES MAN / ATM
O objetivo deste projeto é a iplementação e operação de sistema de de supervisão e gerenciamento de rede MAN operando em ATM, adotando-se a plataforma disponibilizada (IBM 7025 F40) como suporte de "hardware" e realizando experimentos que visem avaliar:
PROJETO ENSINO À DISTÂNCIA
O objetivo deste projeto é a criação de aplicações que, apoiadas a rede ATM, possibilitem o ensino à distância. Entende-se por ensino à distância a capacitação, tanto a nível acadêmico ou profissional, de maneira remota eliminando o deslocamento de pessoas e/ou equipamentos.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE REDES ATM - CAMADAS FÍSICA E ATM
TRANSPORTE DE TRÁFEGO IP SOBRE ATM
O objetivo deste projeto é desenvolver e acompanhar o desempenho de interfaces lógicas e físicas para o transporte de tráfego IP sobre ATM, principalmente quanto a:
4. Teste de softwares para videoconferencia sobre Atm
Vários softwares de videoconferêrencia foram estudados pelo nosso grupo de pesquisadores e bolsistas aqui na CRT, logo foi feito longos estudos e análise sobre o seguintes softwares disponíveis na Web e no mercado de Videoconferencia:
Este software é fabricado pela Microsoft, e é gratuito. Deve-se fazer o download na seguinte página: http://www.microsoft.com/netmeeting. As plataformas que suportam esse software são o Windows 95,98 e NT. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento é que se esteja trabalhando num micro que seja um PC 486/66, 8Mb RAM, quaisquer placa de vídeos ou câmeras compatíveis com Vídeo for Windows.
Algumas de suas características são: possui whiteboard, permite transferência de arquivos, permite a alteração da janela de vídeo dinamicamente, permite a cópia de imagens para o clipboard, interoperabilidade com H.323 e permite compartilhamento de aplicações desenvolvidas para o Windows.
Este software é fabricado pela Cornell University, tem um preço de 69 doláres, mas também é possível se fazer um download sem custos. Deve-se fazer o download na seguinte página: http://www.wpine.com. As plataformas que suportam esse software são o Windows 95,98 e NT e Macintosh. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento são divididos em dois tipos diferentes: Macintosh (MAC OS System 7.6, Power PC 100MHz, 24Mb RAM (32Mb recomendados), 10Mb de espaço livre, Open Transport v1.1.2, câmeras digitais) e PC (Windows 95,98 e NT, Pentium 100MHz, 16Mb RAM (24Mb recomendados), câmera digital.
Algumas de suas características são: possui whiteboard, permite transferência de arquivos, necessita de refletor, compatível com NetMeeting, interoperabilidade com softwares compatíveis com H.323, até doze usuários numa sessão de videoconferência e Codec para áudio G.723.
Este software é fabricado por iXL e é gratuito. Deve-se fazer o download na seguinte página: http://www.ivisit.com. As plataformas que suportam esse software são o Windows 95/NT e Macintosh. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento são divididos em dois tipos diferentes: Macintosh (Power Macintosh System 7.5, 4Mb RAM disponível, Open Transport v1.1, qualquer dispositivo de vídeo compatível com QuickTime, áudio interno) e PC (Windows 95, Pentium 90MHz, 16Mb RAM mínima, qualquer dispositivo de vídeo compatível com Vídeo for Windows, qualquer placa de som 100%, compatível com SoundBlaster).
Algumas de suas características são: dados de vídeo fluem diretamente através de conexões micro a micro, segurança pessoal é fácil de ser configurada e mantida e sessões de videoconferência são protegidos por senha, suportam janelas de vídeo de tamanhos diferentes, qualidade de vídeo controlada baseada no número de conexões.
Este software é fabricado por Iris System e custa 19,95 dolares. Sua página é a seguinte: http://www.irisphone.com. As plataformas que suportam esse software são o Windows 3.x, 95, 98 e NT. Os requerimentos mínimos para seu funcionamento é que se esteja trabalhando num micro que seja um PC 80486DX2/80, 4Mb RAM, 2Mb espaço livre, Winsock 1.1, fonte de vídeo compatível com Video for Windows.
Algumas de suas características são: permite o envio de vídeo e voz em mail para qualquer outro usuário do IrisPhone, deteção automática de voz, informações de usuários incluindo fotos e-mails etc., permite conversação com dois usuários simultaneamente.
5. Análise dos Testes realizados com os softwares citados acima
Os teste foram feitos em micros e switchs cedidos pela IBM. Os computadores usados foram de tecnologia de processadores Intel Pentium 166 Hz, onde constatou-se baixo desempenho dos mesmos e necessidade de um micro com velocidade e desempenho maiores. Para a aquisição das imagens usou-se as Webcam II da marca Creative. Na análise dos softwares constatou-se o seguinte desempenho de cada um:
Não consegue-se fazer a videoconferência com muitos usuários, e isso é um aspecto ruim, principalmente para o Consórcio Metropoa, pois este visa uma videoconferência entre muitos usuários.
A qualidade de áudio foi boa.
Não se pode ter uma avaliação precisa deste software por problemas de conexão.
Este software foi o mais utilizado por nos da CRT.
Não consegue-se ter muito usuários ao mesmo tempo, mas o vídeo é razoável. Na parte de áudio, notou-se um certo delay, mas considerado razoável. Pode também ter sido problema na conexão, pois sabendo de testes feito em outra instituição, comentou-se que o áudio era bom.
Este software pode ser considerado o melhor. Ele tem um aspecto que pode ser considerado muito bom, a conexão entre muitos usuários, inclusive tem pode-se pedir para não receber mais conexões.
O áudio foi considerado bom e o vídeo também, principalmente vídeo.
6. Pesquisas e testes em andamento
7. Bibliografia pesquisada
Páginas da internet:
Livros:
O consórcio tem a seguinte página:
http://www.metropoa.tche.br
E a CRT tem a seguinte página:
http://penta2.ufrgs.br/metropoap/crt/metropoa