O novo conhecimento
do cérebro
Os estudos mais recentes sobre o cérebro mudaram
os conceitos de como ele funciona. Antigamente, acreditava-se que cada
parte possuia uma função específica. Hoje, acredita-se
que cada célula pode desempenhar múltiplas funções.
Elas trabalham de forma coordenada para dar a cada área do cérebro
especialização em determinadas tarefas.
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A informação, coletada pelos cinco sentidos, entra pelo córtex
frontal. Ela é transmitida na forma de descargas elétricas
entre os neurônios, as células cerebrais. Um neurônio
dá uma descarga em outro e assim por diante, num movimento em cadeia.
Cada neurônio pode se comunicar com outros 100000, o que torna o
número de combinações entre eles quase infinito.
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Os sinais são levados pelos neurônios para outras regiões,
onde se forma a memória. Os dados referentes à lembrança
de pessoas, melodias, fatos, línguas são arquivadas no hipocampo
e no córtex entorrinal. Aqueles que dizem respeito a atos instintivos,
como caminhar, ficam no cerebelo e no corpo estriado. Quando requisitados,
os arquivos da memória votlam para o córtex frontal.
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O córtex frontal é onde são tomadas as decisões.
Para isso, utiliza a combinação dos dados recuperados da
memória e de todos os outros arquivos ligados à razão,
emoção, linguagem ou funções motoras do cérebro.
É a capacidade de cruzar todos esse elementos que os cientistas
consideram como inteligência.
Extraído do artigo da revista Veja, ano 31, nº 33, 19 de
agosto de 1998.