A consideração da competência musical como uma das dimensões básicas da inteligência é, para Gardner, resultante de numerosas observações empíricas e é apresentada como um dado de realidade.
Ele analisou o papel desempenhado pela música em sociedades paleolíticas, em diferentes culturas, em diferentes épocas, bem como no desenvolvimento infantil e convenceu-se de que a habilidade musical representa uma competência em estado "puro", no sentido de que não estaria necessariamente associada a nenhuma das outras dimensões citadas.