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Nos últimos tempos, muito tem-se falado sobre as dificuldades encontradas pelos administradores para a manutenção das redes que se tornam, a cada dia, mais complexas e críticas para o funcionamento das empresas. As queixas mais comuns estão associadas com o tempo gasto para a localização de falhas na segurança, no cabeamento, causas para a queda de desempenho, tipo de hardware e versões de software instalados, entre outras. Até bem pouco tempo atrás, a técnica mais utilizada para diagnosticar um problema era a tentativa e erro, pois sem utilitários adequados era a única solução possível [WAL 95]. De alguns tempos para cá, no entanto, surgiram inúmeros utilitários com o objetivo de auscultar um ou outro aspecto da rede, auxiliando na gestão e controle de redes para torná-las mais eficientes e produtivas.
Para manter a rede operacional, os gerentes necessitam:
- 1.
- Monitorar o sistema
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A monitoração é um aspecto fundamental do gerenciamento de redes. É dividida em duas categorias: detecção de erro e monitoração básica ( observação).
- 2.
- Detectar falhas e isolamento
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Quando o sistema falha, o gerente deve tentar diagnosticar a causa o mais rápido possível para o sistema retornar ao funciamento normal.
- 3.
- Testar a perfomance
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o gerenciamento da performance tem duas atividades: monitoramento passivo do sistema, para detectar problemas e determinar seu perfil normal de operação, ou teste ativo de performance, com geração de tráfego artificial para avaliar a resposta dos recursos da rede.
- 4.
- Configurar o sistema
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gerenciar a configuração é setar, coletar e armazenar o estado e os parâmetros dos recursos da rede.
Para realizar a contento essas atividades, os gerentes encontram várias dificuldades, entre elas:
- a grande diversidade de utilitários disponíveis, que atendem um ou outro aspecto da rede;
- dificuldade de uso destes utilitários. Quanto mais difícil for sua utilização, menor será seu uso;
- falta de tempo para estudo destes utilitários. Alguns utilitários são tão complexas que exigem leitura de manuais imensos e a realização de muitos testes.
- dificuldade de interpretação dos resultados apresentados. A falta de uma compreensão correta dos resultados praticamente anula o objetivo do utilitário.
No gerenciamento da computação distribuída, a solução antiga de diversos produtos distintos por função e plataforma, tornou-se muito difícil de administrar. Principalmente em caso de problemas, dado o possível jogo de empurra dos fornecedores e o trabalho de integração que fica por conta do usuário [CAM 95].
Com o propósito de reduzir as dificuldades encontradas pelos administradores e auxiliar nas tarefas de gerenciamento surgiu a motivação para o desenvolvimento do protótipo do SAFO ( Sistema Agregador de Ferramentas de Operação de rede), que objetiva:
- provêr soluções simplificadas e eficazes, integrando um conjunto de utilitários numa única interface gráfica, com help on-line; possibilitar a constante atualização do sistema através da inclusão e exclusão de utilitários, sem esforço de programação; oferecer auxílio na interpretação dos resultados decorrentes da execução dos utilitários e interação com um banco de recomendações, com sugestões para solução dos problemas.
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Gabriel Silva Bornia
1999-10-07