3.2 Monitoramento de Performance de VPC/VCC
VPCs e VCCs podem se estender por um número
de facilidades de transporte monitoradas independentemente para conectar
entidades de serviços em sistemas ATM comutados ou para prover conexões
lógicas semi-permanentes para serviços de clientes fim-a-fim
ou sinalização cliente-rede.
Nesses casos espera-se que o provedor da rede ou os usuários
irão querer monitorar a performance das suas conexões semi-permanentes.
Uma função de monitoramento de performance de VPC/VCC vem
sendo definida para suprir esta necessidade. Esta função
se aplica à segmentos VP/VC também.
Monitoramento de performance de VPC/VCC é executado usando
células OAM. A emissão inclui:
_ O mecanismo para geração de células PM
VPC/VCC.
_ Os parâmetros de monitoramento de performance de VPC/VCC.
_ O procedimento de ativação/desativação
para monitoramento de VPC/VCC.
Monitoramento de performance da camada ATM tem dois aspectos distintos.
O primeiro é a geração de células de gerenciamento
de performance que comunicam para frente monitoramento e para trás
relatórios de informações entre nós de uma
conexão. O segundo diz respeito ao armazenamento de dados para cada
parâmetro e limitação de parâmetros selecionados.
Mecanismos para Geração de Células PM VP/VC
Existem duas classes de entidades monitoradas VP/VC; VPC/VCCs fim-a-fim
e segmentos VPC/VCC. Monitoramento fim-a-fim refere-se ao monitoramento
de toda a conexão.
Uma célula de gerenciamento de performance contém informações
sobre um bloco de células de informações de usuários
de uma conexão: Gerenciamento de Performance e outras células
OAM como células de Gerenciamento de Falha não são
parte do bloco. A figura 3.1 ilustra o conceito de bloco. Os tamanhos permitidos
de blocos [2] são 128, 256, 512, e 1024 células. Quanto maior
o bloco menor o overhead de capacidade de transmissão usado
para monitoramento de performance.
Monitoramento de VPC/VCC fim-a-fim
Os passos para a geração de células PM no desempenho
de monitoramento de performance fim-a-fim são:
-
Endpoint VPC/VCC origem gera um código de detecção
de erro BIP-16 (Bit Inverted Parity) sobre a carga das células de
informação do usuário no bloco. Então o endpoint
substituirá as seguintes informações na carga de uma
célula OAM de gerenciamento de performance: o número de sequência
de monitoramento de um célula PM, a soma total dos usuários,
o BIP-16, e um timestamp opcional. Esta célula OAM é
a próxima a ser transmitida nesse VPC/VCC. Embora o tamanho do bloco
para uma conexão tenha um valor nominal, o tamanho atual de um dado
bloco pode variar cerca de 50% a partir desse valor nominal.
-
Endpoint final compara o número de células recebidas no bloco
com a diferença entre a soma total de células de usuários
das duas últimas células PM recebidas. incompatibilidades
nesta comparação indica perdas ou inserção
errada de células. O endpoint compara o BIP-16 no repasse das células
monitoradas com o resultado de um cálculo BIP-16 idêntico
que foi feito sobre o mesmo número de células de informação
de usuários. Incompatibilidades nesta comparação indicam
erros de bit no bloco. O resultado da soma deste bloco de perda/inserção
errada de células e o número de bits de paridade errados
no código BIP-16 são armazenados até que a célula
de relatório de volta seja enviada.
-
Endpoint final relata os resultados (número de perdas/ inserção
errada de células e o número de bits de paridade errados)
de volta ao endpoint VPC/VCC origem usando uma célula OAM de Gerenciamento
de Performance para enviar um relatório de volta. Este procedimento
é desempenhado simetricamente por ambas as direções
de transmissão VPC/VCC PM bidirecional foi ativada. A figura 3.2
mostra uma conexão composta por segmentos de conexão, nos
quais PM está ativo em ambas as direções. Cada nodo
VPC/VCC tem a capacidade de monitorar a bidireção VPC/VCC
acessando as informações do relatório de volta.
No monitoramento de performance fim-a-fim, a inserção
e extração de células OAM é feita pelos endpoints
VPC/VCC, enquanto os pontos de monitoramento VPC/VCC precisam apenas monitorar
células OAM que chegam.
Figura 3.1- Bloco de monitoramento de performance
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