6. Arquitetura

A arquitetura T.120 se baseia em uma abordagem multi-camadas com protocolos específicos e definições de serviços entre camadas. A Figura 5 mostra uma representação gráfica dessa arquitetura [2].

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Figura 5

As Aplicações que utilizam os serviços da Série T.120 são geralmente ditas multiponto e designadas para o uso dos serviços T.120 oferecidos pelo Controle de Conferência Genérico (GCC) e pelo Serviço de Comunicação Multiponto (MCS). Essas Aplicações, denominadas Aplicações Usuárias, podem usar qualquer combinação de protocolos padronizados ou não-padronizados para se comunicarem com aplicações usuárias pares [3].  

Os protocolos de aplicação incluem um conjunto de Protocol Data Units (PDUs) e ações associadas para aplicações de comunicação ponto-a-ponto [3].

O Controlador de Nós gerencia Pontos de Acesso a Serviços (SAPs) do Controle de Conferência Genérico, permitindo que o nó tenha flexibilidade na resposta a eventos GCC. Muitos desses eventos se referem ao estabelecimento de conferências, à adição ou remoção de nós de uma conferência e à parada e distribuição da informação. A responsabilidade primária do Controlador de Nós é transladar esses eventos e responder apropriadamente [2].

A infraestrutura de comunicação inclui as camadas inferiores (T.122, T.123, T.124 e T.125) que especificam um mecanismo independente da aplicação para o provimento de serviços de comunicação de dados multiponto destinados a qualquer aplicação que possa usar essas facilidades. As camadas superiores (T.126 e T.127) definem protocolos para aplicações de conferência específicas, como por exemplo, quadro branco compartilhado e transferência de arquivo multiponto. Aplicações que utilizam esses protocolos padronizados podem co-existir, na mesma conferência, com aplicações que utilizam protocolos proprietários. Uma aplicação simples pode equilibrar o uso misto de protocolos padronizados e não padronizados. Também na camada superior, o Modelo de Aplicação Genérico (T.121) é obrigatório para protocolos de aplicação padronizados e é altamente recomendado para protocolos de aplicação não padronizados. O Modelo de Aplicação Genérico assegura consistência e reduz o potencial de imprevistos entre implementações de protocolos diferentes [2, 3].     

Quanto às Redes, a Série T.120 opera sobre ISDN, CSDN, PSDN, PSTN e outras [3].

 

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